domingo, 29 de janeiro de 2012

Julgar - Uma dúvida no meio dos cristãos. [Parte 1]


"Não devemos julgar as ações e crenças dos outros. 
Cuidado pra não julgar irmão!
Aceite tudo e fique caladinho, porque você não pode fazer julgamentos de ninguém, só Deus que pode."

Este pensamento de que não podemos julgar as ações e crenças dos outros é o espírito da nossa era. E ele é errôneo. Numa tentativa de contra-atacar esta forma de pensamento este blog, com o desejo de que Deus seja glorificado e seus santos encorajados a julgar corretamente. Nossa oração para o leitor é aquela de Paulo pelos filipenses: “E também faço esta oração: que o vosso amor aumente mais e mais em pleno conhecimento e toda a percepção, para aprovardes as coisas excelentes e serdes sinceros e inculpáveis para o Dia de Cristo, cheios do fruto de justiça, o qual é mediante Jesus Cristo, para a glória e louvor de Deus” (Filipenses 1:9-11).

A tolerância é a palavra-chave dos nossos dias. É-nos dito que devemos tolerar as idéias, palavras e ações de cada e todo segmento da sociedade. Não podemos julgar o caráter de outras pessoas, mas devemos aceitá-las da forma que são. O que nossos eleitos fazem em suas vidas privadas não deve influenciar nossa visão das suas qualificações para o cargo público. Devemos aceitar o estilo de vida dos homossexuais como alternativas (viáveis!) às nossas. Devemos ceder aos caprichos e desejos das feministas. Não devemos falar de Deus, para não irar os ateístas.

Esta atitude de tolerância é encontrada até mesmo na igreja de hoje. Muitas pessoas, alegando ser cristãs, prontamente nos lembram das palavras de Jesus que não devemos julgar (Não julgueis, para que não sejais julgados. - Mateus 7:1) e que não podemos jogar uma pedra, pois não somos melhores que a outra pessoa (E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se, e disse-lhes: Aquele que de entre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela. - João 8:7). Esta atitude demonstra muita confusão entre as igrejas. A heresia não é mais denunciada, e os irreligiosos não são mais disciplinados. O ensino fundacional do Cristianismo— que Jesus Cristo, o Filho de Deus que veio em carne, é o nosso único e completo Salvador— é negado. Somos ordenados a tolerar o pensamento religioso dos não-cristãos, pois toda religião tem um elemento de verdade nela, e porque a salvação não é exclusivamente para os cristãos. Devemos tolerar também em nossas igrejas as ações pecaminosas de outros. Não é da nossa conta se duas pessoas não casadas vivem juntas! Não é da nossa conta se um membro da nossa congregação pratica homossexualismo! Não devemos julgá-los.

Considerando este triste estado de coisas na igreja de hoje, não é surpreendente tomar conhecimento que o texto mais frequentemente citado da Escritura não é mais (Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. - João 3:16) , mas (Não julgueis, para que não sejais julgados. - Mateus 7:1), como recentemente ouvimos por ai. No passado éramos lembrados: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira ...” Este versículo, erroneamente interpretado como ensinando a mentira do Arminianismo de que Deus ama toda pessoa, tinha a intenção de confortar toda pessoa que cria nele. “Deus me ama! Tudo está bem comigo!”. Hoje somos lembrados: “Não julgue!”. Esta mudança parece ser lógica. Se Deus me ama e cada outra pessoa, então ele não encontra nenhuma falta em nós, nossas ações e nossas ideias. E se ele não encontra nenhuma falta em nós, não deveríamos encontrar nenhuma falta uns nos outros. Contudo, a lógica falha. Ela procede de uma premissa errada, que Deus ama todo homem, e de uma suposição errada, que um Deus que ama uma pessoa ignora ou tolera os pecados da mesma. Assim, a conclusão também é errônea. Na realidade, a mudança do texto da Bíblia mais frequentemente citado indica a impiedade crescente da nossa sociedade. No passado, Deus recebia a ênfase, embora erroneamente entendido. Agora a ênfase cai sobre o homem, ao ponto que em certas situações, devemos ser cuidadosos para não mencionar o nome de Deus! O homem é deus, livre para construir suas próprias ideias de moralidade. E o fundamento básico para a moralidade é seu pensamento: “Eu sou bom. Você é bom. Concordemos em não achar nenhum mau em ninguém.”

Há um grupo de pessoas, contudo, que a sociedade permite que julguemos, e para com quem podemos ser intolerantes: aqueles que julgam a moralidade moderna como errônea, e não a toleram! Neste último grupo os cristãos verdadeiros devem encontrar a si mesmos, e a verdadeira igreja de Jesus Cristo deve encontrar a si mesma. Devemos julgar a visão prevalecente de tolerância como errônea, pois ela não é bíblica. A Escritura é a única base para a nossa moralidade.
Neste blog examinaremos em maior detalhe a visão prevalecente de tolerância à luz da Escritura. Minha conclusão será que esta visão é perigosa e ímpia. Examinaremos então em detalhe as passagens da Escritura que são mais pertinentes ao assunto. A partir destas passagens, veremos que julgar é o chamado de Deus para o cristão. Embora Deus coloque algumas restrições sobre como devemos julgar e mostrar intolerância, ele não nos proíbe de sermos intolerantes.

A Visão Prevalecente De Tolerância

Esta visão (jugar é errado) que prevalece hoje pode ser explicada adicionalmente a partir de um ponto de vista negativo e positivo.

Negativamente, a visão é que nossa atitude para com as ideias ou ações de outros nunca deve ser uma de intolerância. Uma atitude de intolerância é errônea por diversas razões, somos informados. Primeiro, ela manifesta ódio; assim, é moralmente errada. O próprio Deus condena a intolerância ao proibir-nos de julgar (Mateus 7:1) e ao nos ordenar que amemos uns aos outros. Tolerância é uma expressão de amor. Em segundo lugar, esta atitude revela arrogância da nossa parte ao pensar que somos melhores que a outra pessoa, que nossa visão é a única correta, e que nossa maneira de fazer as coisas é a única certa. Este pensamento arrogante nega a bondade inerente de cada pessoa, que foram criadas à imagem de Deus (de acordo com os proponentes da tolerância). Uma atitude de intolerância é errônea, em terceiro lugar, porque por ela julgamos uma pessoa sem tentar entendê-la ou o que a faz agir ou pensar da forma que o faz.

Porque esta atitude de intolerância é errada, não devemos demonstrar a mesma falando contra as ideias ou práticas de outros. Não devemos condenar aqueles que favorecem e praticam o aborto, pois não entendemos as dificuldades que a mulher grávida suporta e suportará se ela tiver o seu bebê. Não devemos condenar a homossexualidade, pois Deus criou os homossexuais à sua imagem, e sua orientação sexual é uma parte desta criação. Além do mais, os homossexuais são tão capazes quanto os heterossexuais de guardar de lei de Deus com respeito ao amor, sendo féis aos seus parceiros. Não devemos condenar aqueles cujas visões teológicas, sociais ou políticas difiram das nossas, pois Deus deu a cada um de nós uma mente, e cada um de nós é livre para usar a mente da forma que desejar. Em adição, o fato que a Bíblia tem sido interpretada de muitas maneiras diferentes por muitas pessoas, igrejas e denominações diferentes, indica que não há uma única visão correta da Bíblia e dos seus ensinos.

Declarado de uma maneira positiva, esta visão prevalecente é que devemos tolerar aqueles que diferem de nós em pensamento e prática. Tal tolerância incluiria amor, compaixão e entendimento pelos outros. Em adição a tolerar estas pessoas, deveríamos aprovar suas visões e práticas como legítimas. Talvez nossas visões e práticas ainda diferirão das outras pessoas, mas não porque a nossa é inerentemente correta e a deles inerentemente errônea, pois todas as pessoas, a despeito de suas visões e práticas, são pessoas boas.

Esta visão de tolerância tem implicações específicas para a igreja de Cristo.

Primeiro, não devemos pregar um evangelho exclusivo de salvação através de Cristo somente. Não devemos ver os ensinos de outras religiões—Judaísmo, Mormonismo, Budismo e todas as outras—como inerentemente errôneas. Não podemos dizer ao judeu, mórmon ou budista que ele deve se arrepender dos seus pecados contra os quatro primeiros mandamentos da lei de Deus, e chegar ao conhecimento do Deus verdadeiro que se revelou em Cristo. Antes, devemos aprovar os ensinos do Judaísmo, Mormonismo, Budismo e outras religiões; apresente-as como alternativas viáveis para a fé cristã; e encoraje os membros das nossas igrejas a incorporar em suas vidas tudo de bom encontrado nestes ensinos.

Segundo, isto afeta nossa obra missionária. Nossa obra missionária não deve consistir de levar os outros à fé e ao arrependimento, mas de ajudar o pobre, o enfermo, e outros que necessitem de ajuda física e econômica. Deveríamos também ser mais ambiciosos em desenvolver contatos com outras religiões, descobrindo os bons aspectos de seus ensinos e práticas, e incorporando-os aos nossos próprios ensinos e práticas.

Terceiro, não devemos disciplinar aqueles que cremos estar vivendo em pecado ou ensinando o que é contrário ao nosso entendimento das verdades fundamentais da Escritura. Antes, lembrando que todos nós pecamos, devemos permitir que os membros que estão vivendo em pecado permaneçam como membros ativos, participando livremente da mesa do Senhor. Devemos até mesmo encontrar algo de bom em suas ações, e recomendar que outros membros sigam o bom exemplo que este membro de alguma forma mostrou. Uma pessoa que imite mais a Jesus verá a outra pessoa como um irmão, fará que ela se lembre que é uma boa pessoa, encorajá-la-á em seu pecado, e lembrá-la-á que Deus está satisfeito.

(...) 
OBS.: Esse artigo estará dividido em algumas partes que ainda não sei quantas, aguarde as demais....

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Evangelho moderno, imundo e humanista.



A maior parte do cristianismo evangélico hoje é fundamentado em clichês. A maior parte do nosso cristianismo vem de músicos que se dizem cristãos, e não da bíblia. A maior parte do que os evangélicos acreditam é ditado pela cultura secular e não pela escritura.
Poucos são os que encontram a porta estreita. Consequentemente, as ideias mais populares possivelmente não são os conceitos mais próximos da verdade bíblica. Nos dias de hoje, desconfie de qualquer “Best-seller”. Desconfie de qualquer um que for sucesso ou um furacão de vendas, simplesmente porque a genuína verdade cristã jamais foi e nunca será “digerida” pelas massas. A maior prova disso, é que mataram o seu autor. Se caiu no gosto da maioria é falso. Lembre-se, Jesus se referiu aos seus verdadeiros seguidores como “pequenino rebanho”.
A apostasia que a Bíblia nos advertiu que seria evidente nos últimos dias já está em pleno andamento. Somente aqueles que se mantiverem firmes a Palavra de Deus serão protegidos e salvos. Este remanescente de crentes fiéis será visto como pessoas antiquadas e de mentalidade fechada.
A natureza da salvação de Cristo é deploravelmente deturpada pelo evangelista moderno. Eles anunciam um Salvador do inferno ao invés de um Salvador do pecado. E é por isso que muitos são fatalmente enganados, pois há multidões que desejam escapar do Lago de fogo, mas que não têm nenhum desejo de ficarem livres de sua pecaminosidade e mundanismo. Sem santificação ninguém verá o Senhor.
Os Evangélicos modernos procuram encher suas igrejas de analfabetos bíblicos, convencendo-os que eles irão para o céu, simplesmente porque levantaram a mão e fizeram uma oração, como sinal de aceitação de Jesus como Salvador, e que Ele vai lhes dar o sucesso familiar, social e financeiro, se tiverem um nível de moralidade considerável e forem dizimistas fiéis; o que se constitui propaganda enganosa.
Muitos dizem não ter vergonha do evangelho, mas são uma vergonha para ele. A primeira geração de cristãos pós-modernos já está aí. São crentes que pouco ou nada sabem da Palavra de Deus e demonstram pouco ou nenhum interesse em conhecê-la. Cultivam uma espiritualidade egocêntrica, com nenhuma consciência missionária. Consideram tudo no mundo muito “normal” e não vêem nenhuma relevância na cruz de Cristo. Acham que a radicalidade da fé bíblica é uma forma de fanatismo religioso impróprio e não demonstram nenhuma preocupação em lutar pelo que crêem.
Você sabia que 80 á 90% das pessoas que “aceitam a Cristo” em trabalhos evangelísticos se “desviam” depois? O motivo de tudo isso tem sido esse evangelho centrado no homem que é pregado nos púlpitos, nas TVs e nas casas, onde o bem-estar e a prosperidade tem se tornado “mais valiosos” que o próprio sangue de Cristo. A graça já não basta mais (apesar dos louvores e acharmos Cristo tão meigo). O que nós realmente queremos é “o segredo” para sermos bem-sucedidos. Desejamos “uma vida com propósitos” para taparmos com peneira o vazio que sentimos. O Vazio de um espírito morto que somente Deus pode ressuscitar. Queremos “o melhor de Deus para nós” nesta vida, no lugar de tomarmos a nossa cruz e de negarmos a nós mesmos. Queremos conhecer “as leis da prosperidade” mais do que o Espírito de Santidade; e, para nos justificarmos, tentamos ser pessoas auto-motivadas e de alta performance, antes de sermos cristãos cuja alegria está em primeiro lugar Nele; e santos bem aceitos pelo mundo a despeito das Palavras de Jesus contrariar esse posicionamento.
A falha do evangelismo atual reside na sua abordagem humanista. Esse evangelho é francamente fascinado com o grande, barulhento, e agressivo mundo com seus grandes nomes, o seu culto a celebridade, a sua riqueza e sua pompa berrante. Para os milhões de pessoas que estão sempre, ano após ano, desejando a glória mundana, mas nunca conseguiram atingi-la, o moderno evangelho oferece rápido e fácil atalho para o desejo de seus corações. Paz de espírito, felicidade, prosperidade, aceitação social, publicidade, sucesso nos negócios, tudo isso na terra e finalmente, o céu. Se Jesus tivesse pregado a mesma mensagem que os ministros de hoje pregam, ele nunca teria sido crucificado.
Hoje temos o espantoso espetáculo de milhões a ser derramado na tarefa de proporcionar irreligioso entretenimento terreno aos chamados filhos do céu. Entretenimento religioso é, em muitos lugares rápido meio de se esvaziar as sérias coisas de Deus. Muitas igrejas nestes dias tornaram-se pouco mais do que pobres teatros de quinta categoria onde se "produz" e mercadeja falsos “espetáculos” com a plena aprovação dos líderes evangélicos, que podem até mesmo citar um texto sagrado fora de contexto em defesa de suas delinqüências. E dificilmente um homem se atreve a levantar a voz contra isso.
A maioria dos crentes não acredita que a Bíblia diz o que está escrito: acreditam que ela diz o que eles querem ouvir. Contornar a Palavra de Deus e chamar os nossos desejos de direção divina, só leva à multiplicação do pecado. Há muitos vagabundos religiosos no mundo que não querem estar amarrados a coisa alguma. Eles transformaram a graça de Deus em libertinagem pessoal e muitas vezes coletiva. Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no evangelho que você crê, mas, sim, em você mesmo.
Ai de vocês que pregam seu falso evangelho, transformam a casa de Deus em comércio. Vendem seus CDs, vendem seus falsos milagres, vendem suas falsas unções, vendem falsas promessas de prosperidade, enquanto na verdade só vocês têm prosperado. Como escaparão do juízo que há de vir?

"Ao ouvirem isso, muitos dos seus discípulos disseram: "Dura é essa palavra. Quem consegue ouvi-la?" Desde então muitos dos seus discípulos tornaram para trás, e já não andavam com ele. E dizia: Por isso eu vos disse que ninguém pode vir a mim, se por meu Pai não lhe for concedido." João 6:60;66-65.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A síndrome do Rei...



O rei tem direito a tudo [...] ou a quase tudo...
Na Bíblia, quando Israel pede um rei, a advertência de Deus pelo Profeta Samuel, era que o povo não sabia o que desejava ao pretender ter um rei humano...; pois, ao rei se daria tudo..., do melhor do campo às melhores mulheres..., do imposto ao serviço demandado..., e, sobretudo, se daria a alma a fim de cumprir caprichos e desejos do rei na forma de grandes obras e construções...; sem falar que a descendência do rei teria garantida a sequência do poder real, de modo que um imbecil, criado e mimado como idiota, se torna o rei por vir...
Só que o ser ou se sentir rei é uma droga viciante...
Ora, tal fenômeno atinge a todos os que têm impérios ou reinados, não importando o tamanho, o âmbito e a natureza do sentir soberano da pessoa...
Na realidade, essa Síndrome de Rei, além de dar com frequência em coração de políticos, empresários, gurus, bispos, autoridades religiosas, apóstolos carismáticos, mafiosos, bandidos muito fortes, médicos geniais ou arrogantes, advogados sempre vencedores, juízes arbitrários, e em toda e qualquer pessoa vaidosa e com muito poder - também ocorre em gente pobre e sem poder no mundo, mas que justamente por esta razão, assumem o poder como machismo... [no caso majoritário, de homens...]; que é a frustração do homem que nunca será Rei de muitos...; embora, no âmbito de sua casa, casamento e família, ele, esse homem sem poder para fora..., seja um déspota perverso..., seja um marido brutal..., seja um pai cheio de caprichos e regras..., seja um filho mandão..., seja um irmão superior..., seja um primogênito cheio de direitos de nada..., seja um medíocre aos seus próprios olhos..., mas, justamente por isto, amargurado até à morte..., enquanto massacra os pobres familiares ou subservientes em geral...; sim, em razão de sua raiva em relação à existência..., que não fez dele o rei que ele desejaria ser..., ainda que não saiba exatamente disso.
Amargura..., de um lado, no lado pobre e fraco; e adulação..., do outro lado, do lado rico e poderoso - são os dois maiores propulsores da Síndrome de Rei.
Ora, se você adiciona a isto ainda a Síndrome de Lúcifer, que é aquela que ataca o coração "ungido, carismático, messiânico", o resultado é o nascimento de um Bispo, ou de um Apóstolo, ou de um Papa... - que são os Reis Ungidos... Sim, esses fazem a pior versão da Síndrome de Rei.
A Síndrome de Rei também ataca os muito inteligentes e ocupados, que sabem do seu valor, do valor do seu tempo, e, por isto, tornam-se extremamente exigentes em relação a tudo que diga respeito à sua eficiência...
Sim, tudo tem que existir para maximizar o potencial do Rei da Competência...
O fato é que desde que se desejou "ser como Deus" que não apenas a Síndrome de Lúcifer nos atacou..., de um modo ou de outro, mas, também, a sua versão mais terrena e imediata, que é a Síndrome de Rei.
 Assim, simplificando, eu digo a você e a mim mesmo, que todos os dias temos que lutar ou estar apercebidos em relação à Síndrome de Lúcifer, ou, no mínimo, estar atentos à Síndrome do Rei, que é a obsessão de importância que ataca a todos os amargurados, a todos os adulados e a todos os muito capazes e importantes aos seus próprios olhos.
Quem não encontrar sinais de nada disso em si mesmo nunca, seja pela vida da pobreza amargurada e que se torna abusiva, seja pela via da adulação que cria um idiota, seja pela via da competência que cria um arrogante - então esse é varão livre e liberto, para além de toda tentação e egoísmo, e, portanto, não deve levar a sério nada do que escrevi, pois, não é para tal pessoa...; embora, sinceramente, eu diga a você: tudo aqui é para mim...
A única cura para esse mal é aquela que decorre da renovação diária da consciência, na busca de termos em nós mesmos o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, o qual, subsistindo em forma de Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus, antes a Si mesmo se humilhou, se tornou uma figura humana, e aceitou ser obediente até a morte, e morte de Cruz, pelo que Deus o exaltou, e lhe deu o nome que está sobre todo nome, para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, tanto no céu quanto na terra, e toda língua confesse que Jesus é o Senhor, para a glória de Deus Pai.
Nele, que é o Único Rei.

Caio Fábio.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

O maior problema é o nada da vida!

 

solidão


Ninguém sabe nada de nada.Quem diz que sabe é pretensioso e tolo. Afinal, quem controla o quê?
Literalmente, conforme disse Jesus, não posso acrescentar sequer um metro a mais ao curso de meu caminhar na Terra.
Num minuto está tudo bem. No outro um tufão de tristeza e emoções podem simplesmente dar contra a nossa existência.
Entretanto, quando existem razões objetivas para a dor, ainda está tudo bem. O duro é quando você olha e se pergunta: Mas o que houve de fato aqui que possa explicar o volume de dor e problemas que gerou?

Sim! Pois, o maior problema é o que não existe!
Ora, o problema existente tem solução objetiva e simples, até mesmo quando não tem solução... Em tal caso, é deixar, pois, a não solução já é a solução.

Porém o problema inexistente somente existe em um lugar no qual não há critérios de mensurabilidade: o interior e a subjetividade.

A questão é que a maior parte dos problemas nasce do que não é ou não existe de modo real e objetivo!
Sim! São problemas de comunicação ou excessos de interpretação!
Sim! São problemas relacionados ao que se disse ter perdoado sem que se tenha jamais perdoado!
Sim! São desejos e antipatias inconscientes e que se transformam em guerra sem sentido!
Sim! São disputas inconscientes por razão e razão!
Sim! São projeções e transferências que são feitas e que pintam o outro de diabo!
Sim! Problemas inexistentes são o diabo nas entrelinhas!
Quando você estiver apoquentado, antes de tudo se pergunte: Qual o nível de existência desse problema?
Ora, na realidade a maioria dos problemas não resiste sequer à resposta objetiva que se possa dar a tal questão!
Assim, não se enrole nos novelos que não existem, pois, de fato, tais linhas invisíveis são as que mais nos prendem ao nada que se apresenta a nós com o poder do tudo, embora nada seja.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Meu povo peca pela falta de conhecimento....



Há uns vinte anos, mais ou menos, os pastores que priorizavam as riquezas eram duramente criticados. Hoje, líderes de grandes ministérios e seus célebres familiares — o nepotismo eclesiástico também se banalizou, nesses tempos pós-modernos — dizem, sem nenhum constrangimento, que Jesus era rico e desfrutou do bom e do melhor neste mundo. E ai dos que discordarem! Serão tachados de miseráveis, frustrados, invejosos... Isso para dizer o mínimo, pois os fãs de celebridades (que não são, evidentemente, seguidores de Jesus) costumam chamar os críticos dos seus ídolos de filhos da... (piii) ou mandá-los para p... (piii) que p... (piii), etc.

Alguns tem aprendido a beber nas fontes escuras e turvas da teologia da prosperidade. Sua “visão de Reino” é a mesma de famosos telepregadores do mercantilismo da fé, como Kenneth Copeland, Frederick Price, Benny Hinn, Morris Cerullo, Mike Murdock e John Avanzini. Todos estes asseveram que Jesus usava roupas da moda (de corte especial, sem costura), tinha uma ótima casa, grande o bastante para receber os seus discípulos. Price, inclusive, afirma que dirige um Rolls Royce porque está seguindo os passos do Mestre. Para esses telemilionários, o Senhor tinha um tesoureiro porque seu ministério arrecadava muito dinheiro!

Um único versículo bíblico colocaria por terra todas as aludidas invencionices a respeito de Jesus: Mateus 8.20. Aqui, o Senhor afirma: “As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça” (Mt 8.20). Alguém poderá argumentar: “Na Bíblia não há promessa de prosperidade ao povo de Deus?” Sim. Mas a prosperidade bíblica não é reducionista; sua ênfase não recai no materialismo.

A palavra “prosperidade”, do latim prosperus, significa “feliz, ditoso, florescente”. E, nesse sentido, a Palavra de Deus afirma: “O justo florescerá como a palmeira; crescerá como o cedro do Líbano. Os que estão plantados na Casa do SENHOR florescerão nos átrios do nosso Deus. Na velhice ainda darão frutos; serão viçosos e florescentes” (Sl 92.12-14). Segundo a Bíblia, florescer como uma árvore significa prosperar em todos os sentidos (Sl 1.1-3) e dar muito fruto (Jo 15.1-5).

E uma árvore não cresce apenas para cima ou para os lados; cresce também para baixo; tem raízes. Essa é a prosperidade que o Senhor quer dar aos seus filhos: um crescimento em todas as direções. É um grande engano encarar a prosperidade material como um fim em si mesmo (Mt 6.33).

Por que a teologia da prosperidade faz tanto sucesso, atrai multidões e encontra pronta aceitação no coração das pessoas? Porque os seus propagadores, à semelhança dos falsos profetas de Israel, descobriram a mensagem que o povo quer ouvir! Em Ezequiel 13.10-19, está escrito: “andam enganando o meu povo, dizendo: Paz, não havendo paz [...] os profetas de Israel que profetizam de Jerusalém e veem para ela visão de paz, não havendo paz [...] Vós me profanastes entre o meu povo [...] mentindo, assim, ao meu povo que escuta a mentira”.

Os telepregadores da prosperidade mandam os crentes repreenderem o demônio da miséria e determinarem a sua prosperidade. Mas, em Romanos 15.26, está escrito: “Porque pareceu bem à Macedônia e à Acaia fazerem uma coleta para os pobres dentre os santos que estão em Jerusalém”. Observe que o texto menciona uma coleta para ajudar pobres dentre os santos. Não seria mais fácil para Paulo repreender o demônio da pobreza?

Na igreja primitiva, o desapego aos bens materiais era tão grande que “Vendiam suas propriedades e fazendas e repartiam com todos, segundo cada um tinha necessidade” (At 2.45). É isso que deveria acontecer em nossos dias, e não essa tentativa de exorcizar a pobreza. É claro que Deus pode nos tornar prósperos financeiramente. No entanto, a pobreza nunca será sinônimo de derrota, maldição diabólica ou falta de comunhão com Deus.

Jesus nunca falou dos perigos de ser pobre. Mas, por inúmeras vezes, discorreu sobre os perigos de ser rico (Mt 6.19-21; Lc 12.16-21, etc.). Em 1 Timóteo 6.8-10, encontramos as razões pelas quais alguém abandona o verdadeiro Evangelho para seguir a teologia da prosperidade: falta de contentamento, priorização das riquezas, amor ao dinheiro. Em Eclesiastes 5.10, também está escrito: “O que amar o dinheiro nunca se fartará de dinheiro; e quem amar a abundância nunca se fartará da renda; também isto é vaidade”.

É pecado ser rico? Não. Mas é perigoso. Isso porque a sensação — apenas a sensação — de que a riqueza coloca alguém numa posição superior em relação às pessoas pobres torna o crente um alvo fácil do Inimigo (1 Tm 2.9). Há uma grande probabilidade de os ricos se ensoberbecerem e se tornarem avarentos, desprezando os pobres e perdendo, com isso, a comunhão com Deus (Tg 2.9).

Quem não se contenta com o que possui, priorizando a busca de riquezas e o amor ao dinheiro, é capaz de fazer qualquer coisa para ganhar mais e mais dinheiro, até mesmo mercadejar a Palavra de Deus (2 Co 2.17, ARA). A avareza é uma espécie de idolatria (Ef 5.5), e nenhum idólatra entrará no Reino de Deus (1 Co 5.11; Ap 21.8). O amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.

O dinheiro, em si, é necessário para a nossa manutenção. Contudo, existe o perigo de o chamado “vil metal” ocupar o primeiro lugar em nosso viver. E isso tem acontecido na vida de alguns líderes e pregadores, que, pelo dinheiro, são capazes até de negar “o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição” (2 Pe 2.1).

De acordo com a Palavra de Deus, os falsos mestres, cuja motivação é o dinheiro, são capazes de fazer, por avareza, “negócio com palavras fingidas; sobre os quais já de largo tempo não será tardia a sentença, e a sua perdição não dormita” (2 Pe 2.3). E não é isso que vemos em nossos dias? Os falsos mestres estão por aí vendendo as suas “indulgências”, pregando um evangelho falso, centrado no “ter”.

Que Deus nos guarde! Façamos a sábia oração de Agur: “não me dês nem a pobreza nem a riqueza; mantém-me do pão da minha porção acostumada; para que, porventura, de farto te não negue e diga: Quem é o SENHOR? Ou que, empobrecendo, venha a furtar e lance mão do nome de Deus” (Pv 30.7-9).

Não ambicionemos, pois, as coisas altas (Rm 12.16). Não tenhamos como referenciais as celebridades gospel, pois elas, em sua maioria, não têm compromisso com a Palavra de Deus. Sigamos o conselho da Palavra do Senhor: “Sejam os vossos costumes sem avareza, contentando-vos com o que tendes; porque ele disse: Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.5). E ainda: “Aquele que tem o olho mau corre atrás das riquezas, mas não sabe que há de vir sobre ele a pobreza” (Pv 28.22).

Autor: Ciro Sanches Zibordi

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pra começar bem o ano de 2012...

Olá pessoal, depois de algum tempo eu voltei a atualizar e padronizar todos os canais pelo qual exponho minhas idéias.
E para celebrar o ano de 2012, muitas novidades estão por vim...

Aguardem as novidades e compartilho uma das melhores musicas para esse começo de ano...


Feliz 2012 - Ano de Conquistas!