domingo, 13 de dezembro de 2009

A crucial necessidade do arrempedimento.


"Se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis" (Lucas 13.3).


À primeira vista, este versículo parece rude e severo. Posso imaginar alguns dizendo: "Isto é o evangelho? Estas são as boas notícias? São as boas novas sobre as quais falam os pastores? É um discurso árduo, quem o pode suportar?" (cf. Jo 6.60).
No entanto, de quem eram os lábios que proferiram estas palavras? Elas vieram dos lábios dAquele que nos ama com um amor que excede todo entendimento, o próprio Jesus Cristo, o Filho de Deus. Foram ditas por Aquele que nos amou tanto, que deixou o céu, desceu à terra, viveu de modo pobre e humilde durante 33 anos, por nossa causa; foi à cruz, morreu e foi sepultado por nossos pecados. As palavras que vieram de lábios como esses têm de ser, com certeza, palavras de amor.

Afinal de contas, há maior prova de amor do que avisar um amigo quanto ao perigo vindouro? O pai que vê seu filho caminhando em direção à beira de um precipício e, quando o vê, grita fortemente: "Pare, pare!", não é um pai que ama o filho? A mãe carinhosa que vê sua criança a ponto de ingerir algo venenoso e clama intensamente: "Pare, pare! Largue isso!", não é uma mãe que ama o filho? É a indiferença que deixa as pessoas sozinhas e permite que continuem seguindo o seu caminho. O amor, amor compassivo, adverte e ergue o clamor de alerta. O grito de "Fogo! Fogo!", à meia-noite, pode, às vezes, arrancar uma pessoa de seu sono - de modo rude, desagradável, severo. Mas, quem reclamaria se tal grito fosse o meio de salvar a vida daquela pessoa? As palavras "se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis" podem, à primeira vista, parecer severas e rudes. Contudo, são palavras de amor e podem ser o meio de livrar do inferno almas preciosas.
Consideremos agora a necessidade de arrependimento. Por que o arrependimento é necessário? O versículo citado no início deste artigo mostra claramente a necessidade de arrependimento. As palavras de nosso Senhor Jesus Cristo são claras, enfáticas e distintas: "Se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis". Todos, todos, sem exceção, necessitam de arrependimento para com Deus. O arrependimento não é necessário somente para bêbados, ladrões, assassinos, adúlteros, fornicadores e encarcerados. Não. Todos os nascidos da descendência de Adão - todos, sem exceção - precisam de arrependimento para com Deus. A rainha no trono, o pobre que trabalha em seu ofício, o rico em sua sala de visitas, a empregada na cozinha, o professor de ciências na universidade, o jovem pobre e ignorante que trabalha no arado - todos precisam, por natureza, de arrependimento. Todos são nascidos em pecado; todos necessitam arrepender-se e converter-se, se desejam ser salvos. Todos precisam ter seu coração mudado quanto ao pecado. Todos têm de se arrepender e crer no evangelho. "Se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, de modo algum entrareis no reino dos céus" (Mt 18.3). "Se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis."
O que torna necessário o arrependimento? Por que Deus usa uma linguagem tremendamente forte a respeito desta necessidade? Por que o arrependimento é necessário?

(a) Primeiramente, sem arrependimento não há perdão dos pecados. Ao dizer isso, tenho de guardar-me de mal-entendido. Peço-lhe enfaticamente que não me entenda erroneamente: lágrimas de arrependimento não removem pecados. Dizer que elas o fazem é teologia errada. Remover pecados é uma competência e uma obra exclusiva do sangue de Cristo. A contrição não produz qualquer expiação de pecado. Dizer que ela o faz é teologia pervertida. Nossa melhor contrição tem defeitos suficientes para nos lançar no inferno. "Somos reputados justos diante de Deus somente por causa de nosso Senhor Jesus Cristo, pela fé, e não por nossas obras ou merecimentos",1 não por nosso arrependimento, santidade, caridade aos pobres ou qualquer coisa desse tipo. Tudo isso é verdade. Contudo, não é menos verdade que a pessoa justificada sempre se arrepende e que um pecador perdoado sempre será uma pessoa que lamenta e abomina seus pecados.
Em Cristo, Deus está disposto a receber homens rebeldes e dar-lhes paz, se vierem a Ele, em nome de Cristo, não importando quão ímpios tenham sido. Contudo, Deus exige, com justiça, que o rebelde deponha suas armas. O Senhor Jesus Cristo está disposto a ter compaixão, perdoar, dar alívio, purificar, lavar, santificar e preparar para o céu. Todavia, Ele deseja ver o homem odiando os pecados para os quais deseja obter perdão. Se quiserem, alguns homens podem chamar isso de "legalidade". Se lhes agrada, que o chamem de "servidão". Eu fico ao lado das Escrituras. O testemunho da Palavra de Deus é claro, inconfundível. Pessoas justificadas sempre são pessoas penitentes. Sem arrependimento, não há perdão de pecados.

b) Em segundo, sem arrependimento não há felicidade nesta vida. Existem coisas como exultação, entusiasmo, sorrisos e contentamento, enquanto as pessoas desfrutam de boa saúde e têm dinheiro no bolso. Mas essas coisas não são a felicidade inabalável. Há uma consciência em todos os homens; e essa consciência tem de ser satisfeita. Portanto, enquanto a consciência sente que ainda não houve arrependimento do pecado e que este não foi perdoado, ela não terá quietude e não permitirá que a pessoa fique tranqüila em seu íntimo...

c) Em terceiro, sem arrependimento não pode haver adequação para o céu, no mundo por vir. O céu é um lugar preparado, e aqueles que vão ao céu têm de ser um povo preparado. Nosso coração tem de estar em harmonia com as disposições do céu, pois, do contrário, o céu nos será um lugar infeliz. Nossa mente tem de estar em harmonia com a mente dos habitantes do céu, pois, do contrário, a comunhão das pessoas do céu nos seria intolerável... O que você faria no céu, se chegasse lá com um coração que ama o pecado? Com qual dos santos você conversaria? Ao lado de quem se assentaria? Com certeza, os anjos de Deus não entoariam música agradável ao coração daquele que não pode suportar os santos na terra e nunca louva o Cordeiro por seu amor redentor! Com certeza, a companhia dos patriarcas, dos apóstolos e dos profetas não seria satisfação para nenhum homem que agora não lê a sua Bíblia e não se interessa em saber o que os apóstolos e os profetas escreveram. Oh! não! Não! Não haveria felicidade no céu, se chegássemos ali com um coração impenitente...

Rogo-lhe, pelas misericórdias de Deus, que guarde no coração as coisas que acabei de dizer e pondere-as bem. Você vive em um mundo de engano, imposição e decepção. Não permita que ninguém o engane quanto à necessidade de arrependimento. Oh! que a igreja professa veja, saiba e sinta (mais do que o faz) a necessidade, a absoluta necessidade do verdadeiro arrependimento para com Deus! Há muitas coisas que não são necessárias. Riquezas e saúde são desnecessárias. Roupas finas não são necessárias. Amigos nobres não são indispensáveis. O favor do mundo é desnecessário. Muitos chegaram ao céu sem essas coisas. Talentos e erudição são dispensáveis. Milhões chegaram ao céu sem essas coisas. Milhares e milhares estão indo ao céu sem elas. Contudo, ninguém chegará ao céu sem o "arrependimento para com Deus e a fé em nosso Senhor Jesus Cristo" (At 20.21).

Não permita que ninguém o convença de que um sistema de doutrina em que o arrependimento para com Deus não tem lugar de grande proeminência merece ser chamado de evangelho. Não há evangelho, se o arrependimento não é um dos principais elementos. Tal evangelho é do homem, e não de Deus. Procede da terra, mas não do céu. Não é evangelho de maneira alguma. É antinomianismo e nada mais. Enquanto você estiver apegado e preso aos seus pecados, você terá os seus pecados, embora fale o quanto quiser sobre o evangelho. Os seus pecados ainda não estão perdoados. Você pode chamar isso de legalismo, se quiser. Pode dizer, se quiser: "Espero que tudo saia bem no final. Deus é misericordioso, Deus é amor, e Cristo morreu. Espero que irei ao céu no final". Não, eu lhe digo. Tudo não sairá bem. Você está errado diante de Deus... Está menosprezando o sangue da expiação. Ainda não tem parte ou herança em Cristo. Enquanto você não se arrepender de seus pecados, o evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo não é evangelho para sua alma. Cristo é um Salvador do pecado, e não um Salvador paro o homem nopecado. Se um homem quer continuar em seus pecados, chegará o dia em que o misericordioso Salvador lhe dirá: "Apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos" (Mt 25.41).

Não permita que ninguém o engane, levando-o a supor que pode ser feliz neste mundo, sem arrepender-se. Oh! não!... Quanto mais você viver sem arrepender-se, tanto mais infeliz será o seu coração. Quando a velhice lhe sobrevier, e os cabelos grisalhos lhe encherem a cabeça; quando você for incapaz de ir aonde costumava ir e satisfazer-se no que outrora lhe dava prazer, a sua infelicidade e miséria irromperão como um homem armado... Escreva isto nas tábuas de seu coração: sem arrependimento, não há paz!

Espero ver muitas maravilhas no último dia! Desejo ver à direita do Senhor Jesus Cristo alguns daqueles que antes eu temia vê-los à sua esquerda. Verei à sua esquerda alguns do que eu supunha serem bons cristãos e esperava vê-los à direita. Todavia, há algo que, com certeza, não verei: à sua direita não verei nenhum homem que não se arrependeu.

Extraído de "Arrependimento", no livro Old Paths, reimpresso em inglês por Banner of Truth.

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1. Trinta e Nova Artigos da Religião. Artigo XI, "A Justificação do Homem".

Fonte: Ed. Fiel


Um Gezuis estranhamente familiar - por Hermes Fernandes


Nasceu no Palácio de Herodes em Jerusalém, centro do poder judaico. Veio para o que era seu, e os seus o receberam, e com muitas pompas!

Aos doze anos já discutia novas rotas comerciais e estratégias de conquista com os conselheiros reais.
Seu primeiro milagre aconteceu num pomposo casamento na realeza. Transformou a água em suco de caju, não por haver faltado bebida na festa, mas apenas para dar uma gorjeta do seu poder. Poderia tê-la transformada em vinho, vodka, ou até whisky, se quisesse. Mas preferiu não escandalizar a ala mais conservadora e fundamentalista dos religiosos.
Aos 30 anos, foi batizado na piscina da cobertura do palácio, por um dos profetas badalados da época. Enquanto descia às águas, viu-se uma águia, símbolo de conquista, sobrevoar sua cabeça, e uma voz que bradou de algum lugar: Este é o cara! Vai e arrasa!
Saiu dali e foi para uma região praiana, tirar quarenta dias de férias antecipadas. Não precisou ser tentado em nada, pois nunca se negou bem algum. Transformou pedras em pizza, só pra se divertir. E ainda fez malabarismo no pináculo do templo, pra tirar uma onda com os sacerdotes. No final das férias, subiu um monte bem alto, avistou os reinos deste mundo e disse pra si mesmo: Tudo isso me darei!

Quando aproximado por algum gentio, do tipo daquele centurião que tinha um servo enfermo, dizia-lhe: Dá um tempo! Não vim pra vocês, seus impuros, idólatras e ignorantes. E mais: Nunca vi tanta petulância! Onde já se viu? Pedir por um serviçal! Além de gentio, é burro!
Ao deparar-se com um cobrador de impostos desonesto, que subira numa árvore só pra lhe ver, Gezuis lhe disse: Como é que é, meu irmão! Vamos ou não vamos dividir esta grana? Desce logo, que tô com pressa! Hoje convém me hospedar no melhor hotel da região.
Ao ser tocado por uma mulher hemorrágica, esbravejou: Tira essa louca daqui! Não sabe que a Lei proíbe qualquer aproximação de uma pessoa em seu estado? Imunda!
Por onde passava, seus discípulos estendiam um cordão de isolamento, para que leprosos, morféticos, cegos, endemoninhados, e todo tipo de gente asquerosa não ousassem se aproximar do Rei da cocada preta.
Diferente era o trato que dispensava aos fariseus e religiosos da época.
Venham a mim, todos os que querem alguma vantagem da religião. Vocês serão cabeça e não cauda. Comerão o melhor da terra! Unam-se a mim, e eu lhes farei milionários. Aprendam comigo, que sou malandro e esperto de coração. Espertos são os que riem da desgraça alheia. Espertos são os que gostam de ver o circo pegar fogo. Espertos são os que têm fome e sede de sucesso. Eu saciarei seu ego!
Quando procurado por um jovem rico, disse-lhe, sem o menor pudor: Quer sociedade? Vamos rachar esta grana? Vai ter um lugar especial no meu reino, garoto...
E quando entrou em Jerusalém montado naquele exuberante corcel branco 0 km? Foi tremendo! Não tinha pra ninguém!
- Cruz? Que cruz? Tá doido? Cruz é pra gente como Jesus, aquele nazareno nascido numa manjedoura. Eu vim pra ter vida, e vida com abundância. Quem quiser vir após mim, passa tudo o que tem pra minha conta, e me siga. Ou tudo ou nada! Ou dá ou desce!
Revolucionário? Que nada! Graças a um conchavo político feito às escuras com o Império Romano, Gezuis garantiu para si a sucessão de Herodes, e viveu muitos e muitos anos.
Ao morrer, farto de dias, Gezuis confiou seu legado a um grupo de discípulos seletos, que juraram que sua mensagem jamais seria esquecida, e que ao longo dos séculos, sempre haveria quem a promovesse em sua própria geração. Partiu ordenando que cada um dos seus discípulos lhe beijasse os pés, em sinal de submissão. E que aprendessem a se servir uns dos outros, e ainda se servir dos poderes constituídos, sem jamais criticá-los ou censurá-los.

Promessa feita, promessa cumprida.

Basta ligar a TV, o rádio, ou mesmo acessar a internet, para se dar conta de quantos discípulos de Gezuis ainda dão eco à sua voz.

Fonte: Hermes Fernandes

domingo, 22 de novembro de 2009

Meditação – entenda como somos formadas (Patty Viana)



Somos um ser trino, ou seja, espírito, alma e corpo. O espírito é a parte de nossa vida onde nos comunicamos com Deus, é aquele cantinho , que podemos chamar de coração; a alma, que é a mente, é onde estão concentrados todos os nossos sentimentos; alegria, tristeza, emoção, paixão…, onde Deus deu o sopro de vida como diz lá em Gênesis cap. 2 verso 7: “E formou Deus o homem do pó da terra, e soprou-lhes nas narinas o fôlego de vida; e o homem tornou-se alma vivente”., e o corpo é essa “formosura”, que nós, mulherões, temos pra desfilar na passarela da vida.

E agora vem a pergunta: temos cuidado bem dessas áreas tão importante?

Se a resposta é “não”, pare e pense, não está na hora de começar a se preocupar com todo o seu ser?


Muitas têm uma alimentação regulada, feito exercícios físicos, está com a saúde nota 10, outras tem feito tudo isso e zelado pelos seus sentimentos, curtindo as emoções da vida com todo o entusiasmo, vivendo cada momento de maneira única. Já o lado espiritual vai ficando pra trás, e muitas só se lembram de Deus na hora do perrengue, oram, choram, clamam por socorro.

Este momento de meditação é especialmente para nos alertar de que Deus, o criador dos céus e da terra, que te formou com grande amor, merece a sua atenção. Então vai a dica: aconteça o que acontecer, na alegria ou na tristeza, na saúde ou na doença, seja grata a Deus como diz em: I Tessalonicenses cap. 5 verso 18 “Em tudo daí graças; porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” , ofereça a Ele o seu coração como prova de gratidão por tudo que tem permitido e proporcionado em sua vida. A partir dessa atitude de entrega você vai ver como muitas coisas vão mudar, se você está bem, satisfeita, realizada, vai ficar ainda mais, já você que está triste, desiludida, decepcionada, Deus vai lhe dar paz, alegria, razão pra viver essa vida tão linda que Ele tem pra você.

Por isso, o melhor em cada despertar é a sintonia com Deus, através da boa e velha oração. Orar é colocar nos em posição de humildade perante ao Criador, seja qual for a sua crença, e dizer mesmo sem palavras: eu reservei esse tempo para o Senhor, porque acho importante ter Deus na minha vida, estou agradecendo até o que eu não vi, mas sei que recebi, pois muitos não chegaram em casa a noite passada, muitos não verão esse dia, outros tantos estão desabrigados, doentes, incomunicáveis, sofrendo dores terríveis, com medo até da própria sombra, mas você ora porque confia, porque se entrega para Deus, Ele toma a sua vida e zela por ela, cuida com carinho, porque muitos são os que dizem acreditar Nele, mas poucos os que realmente se entregam, se dedicam, ou, pelo menos se lembram de pelo menos por alguns minutos diariamente, falar com Ele. Termine a sua oração, sempre, em nome de Jesus, pois é ele o mediador entre Deus e nós. “Disse Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” João cap. 14 verso 6.

Patty Viana é educadora cristã, estudante de Teologia e leitora do BLOG MULHERÃO
Todo o texto acima foi retirado do Blog Mulherão, o mesmo, não sofreu nenhuma alteração.



sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O Filho Pródigo

Lucas 15, 11-32

Um homem tinha dois filhos.
O mais jovem disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, ajuntando todos os seus haveres, o filho mais jovem partiu para uma região longínqua e ali dissipou sua herança numa vida devassa. E gastou tudo. Sobreveio àquela região uma grande fome e ele começou a passar privações.
Foi, então, empregar-se com um dos homens daquela região, que o mandou para seus campos cuidar dos porcos. Ele queria matar a fome com as bolotas que os porcos comiam, mas ninguém lhas dava.
E caindo em si, disse: ‘Quantos empregados de meu pai têm pão com fartura, e eu aqui, morrendo de fome! Vou-me embora, procurar o meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teus empregados’.
Partiu, então, e foi ao encontro de seu pai. Ele estava ainda ao longe, quando seu pai viu-o, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos. O filho, então, disse-lhe: ‘Pai, pequei contra o Céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho’.
Mas o pai disse aos seus servos: ‘Ide depressa, trazei a melhor túnica e revesti-o com ela, ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. Trazei o novilho cevado e matai-o; comamos e festejemos, pois este meu filho estava morto e tornou a viver; estava perdido e foi reencontrado!’ E começaram a festejar.
Seu filho mais velho estava no campo. Quando voltava, já perto de casa ouviu músicas e danças. Chamando um servo, perguntou-lhe o que estava acontecendo. Este lhe disse: ‘É teu irmão que voltou e teu pai matou o novilho cevado, porque o recuperou com saúde’. Então ele ficou com muita raiva e não queria entrar. Seu pai saiu para suplicar-lhe.
Ele, porém, respondeu a seu pai: ‘Há tantos anos que te sirvo, e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um cabrito para festejar com meus amigos. Contudo, veio esse teu filho que devorou teus bens com prostitutas, e para ele matas o novilho cevado!’
Mas o pai lhe disse: ‘Filho, tu estás sempre comigo, e tudo o que é meu é teu. Mas era preciso que festejássemos e nos alegrássemos, pois esse teu irmão estava morto e tornou a viver; ele estava perdido e foi reencontrado!

 

PASSO A PASSO

  • A parábola

    Esta é uma das mais importantes e abrangentes parábola do Novo Testamento. Apresenta-se uma versão da expulsão de Adão do Paraíso, vista pelos olhos de um evangelista — Lucas — não comprometido com a cultura judaica e com o Deus Terrível de Moisés. Uma adaptação da passagem de Adão à nova aliança de Jesus com um Deus Pai, Bom e Compreensivo, que compreende o caminho evolutivo tomado por seu Filho, e que o espera e recebe-o de volta de braços abertos! Este é bem um ensinamento de Jesus! Só poderia ter sido transcrito por Lucas, por isso que esta parábola é exclusiva deste Evangelho, não havendo referencia a ela em nenhum dos outros. Tal fato vem corroborar a atual interpretação, que passaremos agora a analisar passo a passo.
    Trata-se da representação do processo evolutivo pelo qual nós estamos passando neste eon. Mostra a passagem do Ser de um reino a outro reino, de um reino do tipo sub-hominal para o reino hominal. Esta passagem é caracterizada pelo processo evolutivo, no qual o Ser passa de um estado de harmonia com o Todo, no qual não tem consciência disto, para um estado no qual estará em harmonia com este mesmo Todo, porém conscientemente.

  • A casa do Pai

    A parábola começa mostrando que na Casa do Pai, a mônada espiritual vivia em harmonia, sem necessidade de prover sua subsistência da mesma forma que Adão no Paraíso! Aqui a mônada é o filho de um Pai que lhe é semelhante. Somos emanações da Divindade. O Filho na casa do Pai é semelhante a esse pai e guarda em si as potencialidades Dele. A tendência evolutiva normal do filho é crescer e se identificar com este Pai.

  • O despertar

    Um dia, em um dos filhos (não em todos), desperta o desejo do conhecimento; de tornar-se consciente de sua situação, de suas necessidades, de sua evolução, de conhecer da árvore do Bem e do Mal! Este pede ao Pai a sua Vida, para que, usando-a, adquira essa consciência.

  • Pedindo a Vida

    As traduções da Vulgata interpretam este pedido como "herança", dando uma conotação material no pedido do filho. No texto original grego, do evangelho de Lucas, o que o filho pede ao pai é ousia (do verbo ienai que significa "ser"), parte do ser. Logo adiante, quando o pai divide os bens, a palavra é taxativa: bios o que o filho pede verdadeiramente ao pai é a Vida! Ou, numa interpretação mais atual, o Self.

  • Consessão

    O Pai concede sua parte da Vida, para que faça dela o que em sua consciência lhe aprouver. Para que a use para o bem e para o mal, para a harmonia e para a desarmonia, para que pelo seu sofrimento, malbaratando sua vida, chegue um dia à conclusão de que a vontade da Casa do Pai é realmente a sua vontade. Para que possa um dia dizer "Eu e o Pai somo um"!

  • Identificação

    Assim o Filho parte da casa do pai para vivenciar este eon da sua evolução, que é essencialmente o período evolutivo pelo qual todos nós estamos passando. Neste eon a Humanidade caminha para conscientemente participar da Harmonia da Casa do Pai. Saindo de casa do Pai de posse da Vida (ou Self), penetra no mundo da satisfação dos sentidos. Afastando-se cada vez mais do Todo e identificando-se cada vez mais com seu ego, com a sua persona. Assim gasta toda a sua vida, vindo a passar privações — porque sobreveio uma grande fome. Situação inevitável neste caminho descendente.

  • A descida

    Estando já de posse da Persona, senhor da sua identidade e no máximo do seu egoísmo, ao invés de retornar à casa do Pai, busca encontrar o caminho por seus próprios meios, tornando-se empregado dos homens da região do mundo, os quais, por sua vez, o designam para cuidar de porcos imundos.

  • Tomada de consciência

    Nesta situação de máxima degradação, busca "encher seu estômago" (esta é a expressão da parábola) com as vagens que eram dadas aos porcos. Essa associação com estes homens nem mesmo enchia sua barriga. Não busca aplacar a fome, mas encher o estômago, como alguém que ainda está identificando a si mesmo como o seu ser material. Esta é a degradação final do Ser que desceu ao fundo do poço de identificação com a matéria. Associa-se a Lúcifer (porta luz), que é o homem dessa região. Este pode ser identificado com nossa fase de materialismo, de excessiva auto-confiança, de crença cega na ciência e na tecnologia. Que tem tentado encher a barriga do homem sem jamais aplacar a sua fome.
    Neste momento, "voltou-se para dentro de si" (a citação é literalmente esta) e disse: "quantos empregados de meu Pai têm pão com fartura, e eu aqui passando fome! Vou embora procurar meu pai e dizer-lhe: Pai, pequei contra o céu e contra ti; já não sou digno de ser chamado teu filho. Trata-me como um dos teu empregados". Este é o grande momento da parábola, onde o Filho Pródigo compreende que o caminho para a sua felicidade está dentro de si. Que é por dentro de si que vai poder retornar à paz e à harmonia da Casa do Pai.

  • O verdadeiro despertar

    É o despertar, após um atroz sofrimento. Este verdadeiro despertar vem aqui acompanhado de um sentimento puro, de dentro do coração, que pede perdão, que sabe que pecou contra o céu e contra o pai, e que humildemente não se julga mais digno de ser o filho, mas um empregado. Não tem nada mais a ver com qualquer busca de satisfação ou de realizações mundanas.

  • O retorno

    "Partiu ao encontro do Pai!" "Ainda estava longe, quando o Pai o viu, encheu-se de compaixão, correu e lançou-se-lhe ao pescoço, cobrindo-o de beijos". O pai o identifica à volta desde o momento inicial, mas o Filho Pródigo não está visível desde o inicio da jornada de volta. O Pai o vê ainda que muito longe! Enche-se de compaixão, lança-se-lhe ao pescoço, transmitindo-lhe o poder do verbo pela ativação do plexo laríngeo, para que possa, a partir daí, ter o poder de construir pela palavra. Cobrindo-o de beijos, devolve-lhe a Vida que lhe faltava, por compaixão!

  • A recepção

    O pai diz aos servos: ide depressa, trazei a melhor túnica e vesti-o com ela; ponde-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés. O pai então manda que a natureza (seus servos) o vistam com a melhor túnica, para que tenha a melhor vestimenta que este mundo lhe pode dar. Que lhe coloquem no dedo um anel, uma aliança que sele o matrimônio (que se formou na aventura) do Ego com o Eu maior. Sandálias, para que seja elevado além das coisas deste mundo de onde veio. Que matem um novilho para festejar o seu retorno.

  • O filho mais velho

    O filho mais velho só identifica a festa de muito perto, mostrando como são pequenos seus recursos. Chamando um servo, este lhe conta o retorno do irmão e a festa do pai. É um servo do pai, a própria natureza, que honestamente lhe expõe no que ficou. "Não queria entrar e o pai saiu para suplicar-lhe". Mostrando que nunca fez distinção entre os filhos.
    — "Há tantos anos que te sirvo e jamais transgredi um só dos teus mandamentos, e nunca me deste um carneiro para festejar com meus amigos. Veio teu filho, que devorou teus bens com prostitutas e para ele matas o novilho cevado!" Pede um carneiro, não um novilho, e se justifica por ter cumprido a Justiça, na qual o filho mais velho não havia sequer entrado.
    O interessante deste diálogo é que o Filho mais velho não mais se identifica como irmão do Pródigo, e se refere a ele como "teu filho". Entende a diferença que se efetuou apenas como ligada ao desperdício dos bens com prostitutas, confundindo todo o processo de crescimento evolutivo com a simples sexualidade.

  • Exortação

    O pai termina a exortação ao filho dizendo: "Teu irmão estava perdido e foi achado, estava morto e viveu!". De novo o pai afirma "teu irmão", não negando a oportunidade de desenvolvimento àquele que ficou. Estava morto e viveu — descobriu a vida eterna, à qual tantas e tantas vezes Jesus se refere em seus sermões.

  • Somos filhos pródigos

    Podemos entender como somos filhos pródigos em variados estágios da caminhada, uns mais adiante, outros mais próximos, mesmo os que inocentemente não saíram da casa do Pai, todos irmanados.

 

 

PELA HUMILDADE, JESUS RECUSOU TRAMENTO ESPECIAL


Perguntou-lhe um certo príncipe, dizendo: Bom Mestre, que hei de fazer para herdar a vida eterna? Jesus lhe disse: Por que me chamas bom? Ninguém há bom, senão um, que é Deus. 
Muitas vezes quando alguém nos elogia, reconhecendo algum ato de bondade ou mesmo alguma habilidade que há em nós, isso nos completa, pois nos enche de alegria e satisfação pessoal. o ego transborda, e esquecemos que somos ínfimas criaturas, e toda honra e glória a Deus pertence.
Observe o exemplo de humildade, quando Jesus Cristo tendo sido exaltado por um homem, o qual lhe chamou de "bom mestre", Ele não acolheu esse tratamento, mesmo com todo poder no Céu e na terra, mas reverenciou-se ao Pai que está no céu, como único merecedor, digno, de toda honra e glória.
E aconteceu que, indo eles pelo caminho, lhe disse um: Senhor, seguir-te-ei para onde quer que fores. E disse-lhe Jesus: As raposas têm covis, e as aves do céu, ninhos, mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça (Lucas 9. 57 e 58). Jesus, nunca se preocupou com o bem estar aqui na terra, viveu de maneira  simples, não tinha um lugar para repouso, porque o seu reino não é deste mundo (João 18.36).
E no Evangelho de Mateus 20.27, 28,  declarou Jesus: Qualquer que, entre vós, quiser ser o primeiro, que seja vosso servo, bem como o Filho do Homem, não veio para ser servido, mas para servir e para dar a sua vida em resgate de muitos.
Ele nos dá o exemplo de bondade, simplicidade e humildade, sendo homem de dores, puro, integro, Santo, o mais justo entre os homens, na sua infinita humildade nos diz que não veio para ser servido, mas para servir.

O FILHO NÃO USURPOU SER IGUAL AO PAI   

E a carta aos Hebreus 5.6-9, descreve: Como também diz noutro lugar: Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de Melquisedeque, o qual, nos dias da sua carne, oferecendo, com grande clamor e lágrimas, orações e súplicas ao que o podia livrar da morte, foi ouvido quanto ao que temia. Ainda que era Filho, aprendeu a obediência, por aquilo que padeceu. E, sendo Ele consumado, veio a ser a causa de eterna salvação para todos os que lhe obedecem.

E a palavra do Senhor aos Filipenses 2.5-8, recomenda, que haja em nós, o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus. Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz. 

A carta aos Colossenses 3.12, 13, exorta: Revesti-vos, pois, como eleitos de Deus, santos e amados, de entranhas de misericórdia, de benignidade, humildade, mansidão, longanimidade, suportando-vos uns aos outros e perdoando-vos uns aos outros, se algum tiver queixa contra outro; assim como Cristo vos perdoou, assim fazei vós também.

Em  I Pedro 2.18-25,  a palavra de Deus  alerta para que também sejamos humildes assim como humilde Jesus nos exemplificou em toda maneira de viver , e alerta: Vós, servos, sujeitai-vos com todo o temor ao senhor, não somente ao bom e humano, mas também ao mau; porque é coisa agradável que alguém, por causa da consciência para com Deus, sofra agravos, padecendo injustamente.

Porque que glória será essa, se, pecando, sois esbofeteados e sofreis? Mas fazendo o bem, sois afligidos e o sofreis, isso é agradável a Deus. Porque para isto sois chamados, pois também Cristo padeceu por nós, deixando nos o exemplo, para que sigais as suas pisadas,o qual não cometeu pecado, nem na sua boca se achou engano,o qual, quando o injuriavam, não injuriava e, quando padecia, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente.

Levando  Ele mesmo em seu corpo os nossos pecados sobre o madeiro, para que, mortos para os pecados, pudéssemos viver para a justiça; e pelas suas feridas fostes sarados. Porque éreis como ovelhas desgarradas; mas, agora, tendes voltado ao Pastor e Bispo da vossa alma.

domingo, 8 de novembro de 2009

Levai as cargas uns dos outros

WMP_by_Siristhius

  - Escute a pregação do Pr. Mauro Clarck

Levai as cargas uns dos outros, e assim cumprireis a lei de Cristo.
Gálatas 6.2
Logo vemos que faz parte da vida levar cargas. (gr. barh  baros = algo pesado, carga).
Não preciso gastar tempo provando isso. Cada conhece POR SÍ essa dura realidade.
Ou alguém aqui não leva carga alguma?
No mundo, esse fato soa apenas como mais uma imposição da vida e nada mais.
O homem natural dá de ombros e diz pois é, cada um tem seus problemas, fazer o que?
E simplesmente SE ACOSTUMA em ver o outro sofrendo sem fazer nada.

O pior é que muitos vão além: procuram TIRAR de sobre si as cargas que puderem e colocar sobre os ombros dos outros.
Ou de maneira desonesta, fugindo de alguma responsabilidade, ou por abuso.
No trabalho, o astuto joga o seu trabalho para o colega tímido, que nunca diz não.
Mas nós crentes não somos do mundo e não podemos reagir como eles, jogando carga sobre os outros e nem mesmo simplesmente dando de ombros.
A orientação que temos é bem diferente: levai as cargas uns dos outros.
E o que seria exatamente essa carga que devemos uns levar dos outros?
Se houver relação com o versículo anterior (Gl 6.1), refere-se a alguma consequência de uma falta, um pecado, um tropeço espiritual do outro.
Jesus falou do sentimento terrível de culpa e amargura que pesa sobre o coração, depois de pecarmos. – Lc 21.34
Como podemos carregar esse tipo de carga para o irmão? Animando-o a confessar e depois lembrando que está perdoado, apoiando-o.
Paulo fez isso com o irmão que pecou (talvez afronta à autoridade apostólica): 2Co 2.5-8
Mas, como vimos, a palavra no grego é geral e cabe muitos tipos de carga, de peso.
Algumas sugestões de como podemos levar as cargas dos outros:
* Rm 12.15: chorando com os que choram, consolando-os, dando ombro amigo
* 1Ts 5.14: exortando os insubmissos (como Paulo fez com Pedro – G 2.11)
* 1Ts 5.14: animando os desanimados
* Fp 4.14-16: ajudando financeiramente
* At 18.24-26: ensinando quando necessário
* Mt 8.14: aliviando as enfermidades
* Ap 2.24-25: ajudando a obedecer as ordens de Jesus, que Ele mesmo chamou de carga!
Não uma carga indesejável, ou impossível de levar, ou que maltrata.
Ao contrário: a carga de Cristo é leve de suportar: Mt 11.28-30; 1Jo 5.3
Mas não deixa de ser carga, por causa da nossa carne que tende a desobedecer.
Portanto, temos de lutar e toda luta é um peso.
Fique sempre alerta para ajudar um irmão a obedecer a Cristo.
- O menino de 8 anos que incentiva o irmão de 5 a orar na hora de dormir, age assim.
- O irmão que incentiva o outro a dar o dízimo, está agindo assim.
Duas observações:
1) Alguns crentes não permitem que irmãos levem a sua carga. Aliás, nem admitem que estão carregando peso. Isso parece bonito. Mas não é. Pode ser orgulho.
Do jeito que faz parte da vida cristã levar a carga do outro, também faz parte deixar levar!
2) Para que possamos levar as cargas dos outros, temos de ter INTERESSE por eles.
Às vezes nosso interesse é tão “grande” que perguntamos “como vai” e antes do irmão abrir a boca, já dispensamos a resposta: tudo jóia, né?”.
As formigas alteram a rota quando vêem uma morta ou em situação diferente.
Sua rotina se altera quando vê um irmão precisando de ajuda?
Termino lembrando duas coisas:
1) Quem ajuda a levar as cargas dos outros, cumpre a lei de Cristo, ou seja, é extremamente importante para Ele que façamos assim.
2) Ele não espera isso de nós, mas fez assim para conosco: Is 53.4; Rm 15.1-3
Que Deus nos ajude a sermos peritos em levar as cargas uns dos outros.
Amém

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

josé saramago (tudo minusculo mesmo) diz que a Bíblia é manual de maus costumes

saramago o polêmico escritor e dramaturgo português, josé saramago, afirmou neste domingo, em Penafiel, que “a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana”.

Para josé saramago, “Deus só existe na nossa cabeça”.

“Sobre o livro sagrado, eu costumo dizer: lê a Bíblia e perde a fé!”, disse o escritor, numa entrevista concedida à Agência Lusa, a propósito do lançamento mundial do seu novo livro, intitulado “Caim”, que ocorre hoje na cidade portuguesa.

“A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!”, afirma o Nobel da Literatura de 1998, para quem não existe nada de divino na Bíblia, nem no Corão. “O Corão, que foi escrito só em 30 anos, é a mesma coisa. Imaginar que o Corão e a Bíblia são de inspiração divina? Francamente! Como? Que canal de comunicação tinham Maomé ou os redatores da Bíblia com Deus, que lhes dizia ao ouvido o que deviam escrever? É absurdo.Nós somos manipulados e enganados desde que nascemos!” afirmou.

Saramago frisou que “as guerras de religião estão na História, sabemos que foram tragédias".


Eu não vou nem comentar nada sobre esse homem... fica subescrito apenas como escreverei o nome dele daqui pra frente!

sábado, 17 de outubro de 2009

O que aconteceria se um homem como Paulo chegasse a algumas "igrejas" da atualidade?

Primeiro veja uma parte do currículo de Paulo:

"...Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez." (2 Coríntios 11.24-27)



Sem sombra de dúvida, se Paulo chegasse com esse currículo a uma destas "igrejas" receberia as seguintes instruções:

- Olha Paulo, creio que você está com algum encosto. Você sente dor de cabeça de vez em quando?
- Paulo, creio que você precisa vir a nossa reunião de libertação, pegar os 7 elementos sagrados e trazer uma oferta para Deus "liberar" a sua libertação. É claro que, tudo isso, depois que você fizer o "Banho do descarrego". Depois disto a vitória é sua irmão!
- As segundas-feiras, você precisaria participar também do nosso Congresso Empresarial. Sua vida está andando para traz, isto é coisa do devorador, ele está destruindo suas finanças! Precisamos orar forte sobre isso. Deus não nos chamou para ser cauda, mas para ser cabeça.
- Ah, Paulo, se você puder vir hoje à noite, talvez possa conseguir pegar uma gota do suor "ungido" do nosso Bispo, aí as coisas se resolvem muito mais rápido para você!

Fico imaginando as respostas de Paulo as falas acima, mas prefiro não escreve-las.
Paulo não serviria para ser membro destas igrejas!

Paulo as rejeitaria e seria rejeitado por elas!
 
Fonte: Esboçando Ideias

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Em busca de um milagre - Conforme Naamã

II Reis 5

Naamã é um personagem bíblico importante não por causa de quem era (não era um israelita), nem por causa das coisas que realizou, mas estritamente por causa de uma grande obra da graça de Deus nele.


Ele era capitão de todos os exércitos da Síria. Os Sírios eram inimigos do povo de Israel, ainda como o são hoje, quase 2900 anos depois. Porém, Naamã era um bom líder e era muito popular com seu rei. Era honroso e seu rei teria feito tudo que pudesse para ajudá-lo, mas não podia ajudá-lo, pois Naamã tinha a incurável e fatal doença da lepra.

Quando uma jovem israelita, que Naamã havia capturado e dado a sua esposa como criada, ouviu isso, falou sobre o profeta Eliseu na cidade da Samaria. Assegurou-lhes que Eliseu poderia curá-lo de sua lepra. Então, Naamã agrupou seus criados, juntou uma grande quantia de riquezas (aproximadamente R$ 225.000) e partiu para Samaria para ver Eliseu.


Agora, Naamã estava orgulhoso e pensava muito grandemente de si mesmo. Esperava que Eliseu saísse para conhecê-lo e que faria uma grande coisa da sua curada; e então, Naamã lhe daria muito dinheiro e iria embora orgulhosamente. Eliseu sabia disso e desejava dar a glória a Deus, não a Naamã ou a si mesmo. Nota que a lepra é como o pecado e a cura dela é como o perdão. Assim, Eliseu não faria nada que exibisse o homem como se tinha feito algo para executar ou merecer essa cura. Apenas mandou seu criado Geazi dizer a Naamã para se banhar no Jordão, um rio sujo. Saberia, assim, que sua cura não vinha de si mesmo, nem da água ou de Eliseu, mas de Deus. Naamã ficou muito furioso por isso, mas, quando um de seus servos racionou com ele, obedeceu e foi curado.

Tentou, então, dar dinheiro a Eliseu. Eliseu recusou, mas Geazi pegou uma parte do dinheiro e a lepra de Naamã caiu sobre ele. Alguém pode se surpreender com tal julgamento severo, mas precisamos lembrar que Deus precavê-se zelosamente contra homens que comercializam coisas sagradas.

Agora que você já conhece a história de Naamã; vamos ver abaixo uma pregação com base em sua vida.



Não esqueça de postar seu comentário.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O que aprendemos com o silêncio de Deus, conforme o livro do profeta Habacuque.

Habacuque se queixa do silêncio de Deus. Ele está quieto, nada fala sobre os desmandos humanos. Este é o grande problema.

Citando Feinberg: “O silêncio de Deus nos negócios humanos, tanto ontem como hoje, tem sido difícil de aceitar. Mas isso não quer dizer que não haja uma resposta e que a sabedoria divina é incapaz de lidar com a situação. Tudo está sob o seu olhar e todas as coisas estão debaixo do controle de suas poderosas mãos.”.

Sabemos disso, como cristãos. O problema é quando o silêncio divino nos atinge.

Um chefe de família está desempregado, ora a Deus pedindo emprego e não consegue.
Deus está silencioso.
Uma jovem mãe está com câncer, sabe que vai deixar os filhos neste mundo, ora a Deus pedindo cura e ela não vem.
Por que Deus não responde, quando clamamos?

No judaísmo rabínico, posterior a Habacuque, desenvolveu-se o conceito do silêncio de Deus. Os rabinos faziam a exegese de Gênesis 1.3 e perguntavam: "O que havia antes de Deus falar?" e eles mesmos respondiam: "o silêncio de Deus". E desenvolviam a idéia de que Deus se mantivera em silêncio, antes de um feito estrondoso.
O conceito do silêncio de Deus se associou, portanto, a um prelúdio a uma ação grandiosa do Senhor. Podemos tomar este conceito emprestado e falar dos 400 anos de silêncio de Deus, sem profeta, no período intertestamentário, até que viesse o maior de todos os homens, Jesus Cristo.
Deus estava em silêncio, mas isso não significa sua apatia nem que abandonara o povo.
Estava engendrando algo grandioso.
O quê, exatamente, podemos perguntar?
E, como os rabinos, dar a resposta à nossa pergunta: o juízo sobre Judá.

Habacuque via a maldade, a corrupção, o afrouxamento da justiça.
Deus puniria o povo.
Iria enviar os caldeus.
Mas esta resposta angustia mais o profeta.
Os caldeus são piores?
Como usar a maldade máxima para punir a maldade média?
Quem punirá a maldade máxima?
Muitas vezes a resposta divina às nossas perguntas não nos aquieta, mas piora a situação.
Ele é desconcertante.

E pegou Habacuque de jeito. Este volta a expressar sua inquietação. Nosso profeta me ajuda bastante: é possível abrir o coração diante de Deus, confessando os temores, as dúvidas e as perplexidades. Numa segunda resposta, o anúncio é de que Deus julgará os caldeus também.

O silêncio divino cessa e ele revela uma verdade a Habacuque. Verdade que precisamos guardar também conosco: Deus é o Senhor da história. Pune quando quer, usando quem quer. Não é apenas o seu tempo que não é o nosso tempo. Os seus instrumentos também não são os nossos instrumentos. Nossa geração viu o desmonte do maior império mundial de todos os tempos, o bloco soviético. Mais de um terço da população mundial estava subjugado ao poder comunista. Parecia um regime inabalável, um bloco sem fissuras. De repente, desabou. Em alguns países levou anos. Em outros, meses. Em outros, semanas. Em alguns, apenas dias. Mas o que parecia impossível sucedeu em pouco tempo. O império soviético acabou quando chegou o momento de Deus.

Se não há uma resposta verbalizada ao problema do mal em Habacuque, ela está implícita: Deus está no comando. Este é o sentido de 2.20: "Iahweh está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra". Não é um texto litúrgico, para cessar a conversa no salão de cultos, entoado à meia-voz pelo coro da igreja. O "santo templo" é o celestial, em Temã, de onde Iahweh saía para efetuar juízo. Quando ele saía do seu santo templo, a terra tremia: vinha juízo. "Deus veio de Temã e do monte Parã o Santo. A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor... adiante dele vai a peste, e por detrás praga ardente" (3.3, 5). A oração de Habacuque mostra o seu deslocamento de Temã e como a terra treme diante dele. Calem-se todos. Ele está no templo, assentado para julgar.

"Cale-se" é o hebraico has, uma ordem peremptória, autoritária, sem comportar discussões. Calem-se todos, inclusive você, Habacuque, porque Deus está no comando e está saindo para julgar.

Parece que Deus está em silêncio?
Calemo-nos, ele está para fazer grandes coisas.


Conforme livro do Profeta Habacuque.


O valor de um segredo

Quanto vale um segredo?
Quem o tem, é quem sabe.

Certo senhor, ocupava a função de “guarda de linha” num determinado trecho de uma linha férrea, onde tinha a responsabilidade de estar sempre verificando as condições da estrada, comunicando quaisquer anormalidades aos seus superiores e, em casos excepcionais, de última hora, avisando os maquinistas dos trens por ali em circulação.

Certa noite, sob chuvas muito intensas, um “pontilhão” por onde passava a via férrea, caiu, e o guarda saiu, tarde da noite e sob muita chuva, para avisar o maquinista que logo passaria por ali com sua composição. Seu esforço foi em vão, e o trem prosseguiu como se não houvesse nada, caindo logo a seguir no precipício, causando a morte e o ferimento de muitas pessoas.

O dito “guarda”, além da enorme tristeza pelo acidente, ainda foi responsabilizado pelo ocorrido e devidamente processado. Evidentemente que não queria ser condenado e preso, pois, afinal de contas – pensava - tinha sua família para cuidar. Lamentava profundamente a tragédia, sabia que falhara no desempenho de sua função, mas nem por isso se renderia à sentença sem antes lutar pela sua liberdade. Foi assim que, a seu modo, pediu muito a Deus que não permitisse aos seus julgadores, que lhe perguntassem coisa alguma sobre “o seu grande segredo”. O julgamento transcorreu, como normalmente ocorre, com infinidades de perguntas lhe sendo dirigidas, sobre sua ida ao local, sobre o ter levado a lanterna, sobre o ter sacudido-a, conforme era a orientação, sobre o ter se posicionado bem, de modo visível para o maquinista. Coisas assim. Suas respostas, todas verdadeiras, indicavam que ele fizera tudo o que era de mister fazer, razão pela qual, ao final, foi absolvido.

Finalmente absolvido, levou consigo “o seu grande segredo”, da resposta negativa que, temente a Deus, que era, indubitavelmente daria, se perguntado fosse, mas que ninguém lhe fez, em momento algum do processo: - “O senhor acendeu a lanterna?” Ele, aflito por tudo o que estava acontecendo, se esquecera de acender a lanterna.

Fazendo um paralelo com o fato de que aquele homem tinha um segredo, que o livrou de alguns anos de cadeia, os quais, certamente determinariam dias bem diferentes para sua família já nem tão privilegiada com ele em liberdade, queremos delatar o segredo de alguns, espalhados por todos os lugares deste planeta, segredo este desconhecido de muitos: Jesus “veio para o que era seu (os homens), e os seus (a maioria) não O receberam (porque preferiram receber “outros – meios ou pessoas” para ser seu salvador). Mas, a todos quantos O receberam – entendam – deu-lhes o poder de serem feitos (transformados) filhos de Deus”. Este, o segredo dos filhos de Deus!

por Pr. Milton de Oliveira

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Não temas, filho! Números 21.34a - por Alberto Oliveira




“Disse o SENHOR a Moisés: Não o temas, porque eu o dei na tua mão, a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra...” Números 21.34a.


Os hebreus começavam sua caminhada de lutas até tomar a Terra Prometida (Israel). Em meio a murmurações e pecados, punições e perdão Divino, já tinham visto como a mão do Senhor era (e é) poderosa e fiel. A princípio, o povo somente pediu passagem a alguns reis, mas estes saíram com espada contra os hebreus. O rei de Arade lutou contra os hebreus e prevaleceu, mas Israel fez um voto com o Senhor e Ele entregou Arade (1), Seom (2).
Depois Ogue, rei de Basã, que não tinha nada com o povo hebreu, saiu a lutar contra eles, com todo o seu povo. É nesse momento que Deus fala a Moisés: Não temas. O Senhor deu vitória a Israel e fez com que nenhum do povo de Ogue permanecesse vivo.



Por que não temer? 1 porque Deus é que nos fala; 2 porque Ele entregou nossos inimigos em nossas mãos; 3 porque Deus nos dá a vitória, mas isso não significa que não teremos de lutar, mesmo que pacificamente.


Aplicação: Você já deve ter passado por uma situação assim: está almejando uma promoção em um setor de seu trabalho, mas, outro funcionário, que nada tem com você nem com sua vaga, nem ao menos seria prejudicado, resolve tentar derrubar você. Pode acontecer na faculdade, na escola, em casa e talvez (e infelizmente) até em seu ministério. Vez ou outra há alguém que nem conhecemos direito querendo nos derrubar. Então começa as especulações: é pecado, é o diabo, ele quer minha vaga, é inveja, etc. Não importa o motivo, o que importa é o que o Senhor tem a lhe dizer: não tema – e como você vai lidar com a situação. O contexto do texto é de tomar posse de terra, além do juízo do Senhor aos antigos moradores, faladondo em morte. O Antigo Testamento deve ser interpretado à luz do Novo Testamento. Sendo assim, vale o princípio de que “os inimigos foram entregues em nossas mãos”, interpretado a luz do NT onde lemos que “nossa luta não é contra o sangue, nem carne (ou seja, pessoas) (3)”, há outra atitude a ser tomada. Também não sairemos com uma “espada espiritual” cortando demônios ao meio, como muitos afirmam...


Jesus nos ensinou a estratégia e a atitude para esta luta “contra o homem” (ou contra nós mesmos): “Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra (...) amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (...) bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam (...) Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (4). Se a luta for contra as forças das trevas, basta as resistir (5). Mas o ser-humano tem de ser conquistado através do amor e dos frutos do Espírito (6). Parte importante deste processo é não temer. O medo ou nos paralisa ou nos torna agressivos. Podemos mudar a atmosfera ao nosso redor se confiarmos nas promessas do Senhor. Os “Arades”, “Seoms” e “Ogues” do nosso dia a dia não precisam ser mortos, precisam ser conquistados por um embaixador do evangelho (7). Somos agentes da reconciliação (8), para que se cumpra o quinto verso do Salmo 23: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários”. De duas uma, ou comeremos em comunhão com um ex-inimigo que conquistamos (9); ou no mínimo comeremos sem ele, mas em obediência e em companhia do Senhor.


(1) Nm 21.1-3; (2) Nm 21.21-35; (3) Ef 6.12; (4) Mt 5.39, 44; Lc 6.28 e Jo 13.34-35; (5) Tg 4.7; (6) Gl 5.22-25; (7) Ef 6.20; (8) 2Co 5.18; (9) conforme 2Re 6.12-23.

Ave Crux, Unica Spes! 
Postagem publica no blog do meu amigo Beetochurch (Alberto Oliveira); Ecclesia Semper Reformanda.
E aproveitando a publicação, quero felizmente dedicar  votos de longevidade ao Blog  Ecclesia Semper Reformanda , com textos e artigos maravilhosos, e parabenizar   pelo seu PRIMEIRO ANIVERSÁRIO. 

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Porque não adoramos Maria?


"Estou certo de que as Assembléias de Deus não veneram Maria, mas gostaria de saber qual a posição dessa denominação, em relação aos que agem de tal maneira, extrapolando os mandamentos de Cristo."
Maria, o mesmo que Miriam ou "amada", deve ser respeitada e, por ser a mãe do Senhor Jesus, não podemos dizer dela menos que Isabel: "Bendita és tu entre as mulheres... E de onde me provém que me venha visitar a mãe do meu Senhor?" Em seu "Magnificat", Maria demonstra a sua humildade e, aí, vemos o porquê da sua escolha por Deus. De fato, ela é venturosa entre as mulheres, por ser a escolhida para mãe do Salvador. Mas, de modo nenhum, devemos fazê-la motivo de adoração. É pecado adorar, não somente a Maria, mas a qualquer outro nome que não seja o do Pai, do Filho, e do Espírito Santo. Ela mesma, em seu cântico (Lucas 1.47), afirma: "E o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador". Este versículo bíblico é uma confirmação de que ela necessitava também da salvação. Ora, como alguém que carece de salvação pode salvar outros? Além do mais, só os cegos espirituais,não vêem a grande diferença entre o Senhor Jesus e Maria. E quem a ela rende culto prova a sua total ignorância das Sagradas Escrituras.

A história tem mostrado quantas aberrações têm sido cometidas, quanto a esses fatos. A adoração a Maria e a inúmeros outros santos, como é sabido de todos, foi uma coisa forjada pelo romanismo. Sem ir muito longe, é digno de registro o fato, e até dispensa comentários, de que o papa Paulo VI ofereceu uma rosa de ouro ao Brasil, e ao benzê-la na Capela Sistina em 5 de março de 1967, perante uma representação brasileira, expressou: "No Santuário de Nossa Senhora Aparecida, ela (a rosa) dará testemunho de nossa constante oração à Virgem santíssima para que interceda junto de seu Filho... Vamos a Maria para chegar a Jesus. Amando desse modo Nossa Senhora... chegaremos a Cristo, o Filho de Deus". Qualquer novo convertido ao Evangelho sabe que em nenhum outro nome há salvação, a não ser no nome de Jesus.
Quanto à salvação, o próprio Jesus disse: "Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim", Jo 14.6; "... tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vô-lo concederá", Jo 15.16b; "... Eu sou a porta das ovelhas", Jo 10.7.
- Que disse o apóstolo Pedro, acerca de Jesus? - Ele disse "e não há salvação em nenhum outro nome, dado entre os homens pelo qual importa que sejamos salvos", At 4.12.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Arquitetando sua família nos Planos de Deus.



A leitura bíblica que iremos fazer se encontra, conforme a seguir:

GÊNESIS 1:
26 "E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra."
27 "E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou."
28 "E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra."
29 "E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente e que está sobre a face de toda a terra e toda árvore em que há fruto de árvore que dá semente; ser-vos-ão para mantimento."
30 E a todo animal da terra, e a toda ave dos céus, e a todo réptil da terra, em que há alma vivente, toda a erva verde lhes será para mantimento. E assim foi.
31 "E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto."
GÊNESIS 2:
7 "E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente."
8 E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado.
(…)

15 E tomou o SENHOR Deus o homem e o pôs no jardim do Éden para o lavrar e o guardar.
16 E ordenou o SENHOR Deus ao homem, dizendo: De toda árvore do jardim comerás livremente,
17 "mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás; porque, no dia em que dela comeres, certamente morrerás."
18 "E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele."
(…)
21 "Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar."
22 "E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão."
23 "E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada."
24 Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
25 "E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam."
MATEUS 19:
8 "Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim."
ATOS 17:
24 O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.
25 "Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;"
26 e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,
27 "para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;"
28 porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.

Repare que são 3 palavras importantes que se destacam no tema: 1. família; 2. plano; 3. Deus. O próprio tema é perfeito e completo e se encaixa dentro do que creio e entendo.

Deus [a idéia aqui é apresentar o Deus Soberano que reina e que, portanto, é regente – Deus está no controle de tudo]. Primeiramente creio em um Deus Soberano, sábio e bom. Deus é o
administrador e controla todas as coisas. Tudo ele faz muito bem. É o Deus que reina, que tem domínio, e seu trono está firmado desde a eternidade (Salmos 93). Reino. Domínio. Trono.
Salmos 93
1. "O SENHOR reina; está vestido de majestade; o SENHOR se
revestiu e cingiu de fortaleza; o mundo também está firmado e não poderá vacilar."
2. "O teu trono está firme desde então; tu és desde a eternidade."
3. Os rios levantam, ó SENHOR, os rios levantam o seu ruído, os rios levantam as suas ondas.
4. Mas o SENHOR nas alturas é mais poderoso do que o ruído das grandes águas e do que as grandes ondas do mar.
5. "Mui fiéis são os teus testemunhos; a santidade convém à tua casa, SENHOR, para sempre."
Sobre o salmos 93 e o reinado de Deus (primeiro Deus criou os céus e a terra, o reino cósmico, depois o homem e a mulher, a família, para ser vice-gerente e administradora da aliança):
O que queremos dizer com reino cósmico é o cosmos inteiro com tudo o que nele há e todas as funções e relações que existem nele. Há quatro elementos específicos que podem ser vistos como constitucionais desse reino no qual todos esses aspectos se encaixam. No salmo 93, lemos bonitas expressões: "Reina o Senhor. Revestiu-se de majestade; de poder se revestiu o Senhor, e se cingiu.
Firmou o mundo, que não vacila. Desde a antiguidade está firme o teu trono; tu és desde a eternidade. " Este salmo termina assim: "Fidelíssimos são os teus testemunhos; à tua casa convém a santidade, Senhor, para todo o sempre. "(SI 93. 1,2 e 5). Neste salmo, o reino cósmico de Deus é o universo maior e dentro dele está a casa de Deus, e a casa de Deus é o contexto no qual devemos ver os estatutos de Deus firmes e inabaláveis. Esses estatutos permanecem firmes porque a casa de Deus é um lugar santo. Temos de perguntar a nós mesmos, como é que essa casa de Deus cabe no reino cósmico? Voltemo-nos primeiro à ideia de reino. Encontramos isso nos primeiros dois versículos do salmo.
O primeiro aspecto -  O rei do cosmos é apresentado primeiramente; o Senhor, ele reina e reina ativamente. Deus é o rei. Ele é belo, vestido em majestade e ele é um rei poderoso, pois está armado com força. Deus, o rei, único, santo e majestoso, é quem tem a autoridade e a capacidade. Ele fez existir o cosmos; ele é aquele que continua sendo o criador e é aquele que está reinando.
O segundo aspecto - Do reino é o reinado ativo de Deus. Deus exerce não somente a sua vontade e defende o seu plano mas ele está realmente governando, dirigindo e controlando. É isso que a palavra reinar significa. Ele reina sobre o universo, o cosmos, porque não somente ele é o seu criador, mas por ele ser
aquele que sabe exatamente o que ele é. Foi ele que firmemente o estabeleceu e isso não pode ser mudado. Seu reinado todopoderoso nos assegura que seu reino cósmico é estabelecido para sempre e ele cuidará que esse reino não seja abalado, a despeito do rugir dos mares, a despeito do bramido das grandes águas, porque o Senhor nas alturas é poderoso e reina.
O terceiro aspecto - É o trono de Deus. Isso se refere a um centro muito específico do qual esse grande, santo e majestoso Deus defende o seu reinado. Seu trono está nos céus, onde está firmemente estabelecido. Ninguém pode removê-lo. Satanás tentou e ainda está tentando, mas ele não pode. Esse trono de Deus nunca, nunca será removido pois a passagem diz: "desde a eternidade"; isso significa que ele está lá desde toda a eternidade até a eternidade, reinando do centro de seu reino no céu dos céus.
O quarto aspecto - É o domínio. É sobre o que se está imperando. Aqui se refere ao mundo que está firmemente estabelecido. Deus, em sua majestade, soberania e poder, impera sobre todos os aspectos deste mundo; as estrelas, os planetas e
as galáxias estão sob seu reinado. E assim também os anjos, os querubins, muitas vezes referidos de maneiras diferentes, como por exemplo, a milícia celestial. Todo aspecto orgânico e não-orgânico do mundo está sob seu controle pois ele os criou. Eles são não apenas parte do reino de Deus: todos os animais, todos os seres vivos, estão dentro de sua Aliança na criação, "O arco estará nas nuvens; vê-lo-ei e me lembrarei da aliança eterna entre Deus e todos os seres viventes de toda carne que há sobre a terra" (Gn 9.16). Por que, de acordo com Jonas 4.4, Jonas hesitava em ir e pregar? Ele sabia que Deus era um Deus de graça e compassivo porque estava preocupado até com o gado da cidade de Nínive.
O Salmo 67.5 nos diz que todas as nações são parte do reino de Deus. Ele chama a todas para o reconhecerem. Todos os grupos, clãs, famílias e indivíduos, do menor ao maior são parte do domínio de Deus.
A questão é: se considerarmos seriamente o relato da criação, o que foi que Deus criou por último quando fez existir o reino cósmico? Foi o homem e a mulher.
Plano [aqui, a idéia é apresentar o Deus Sábio, onisciente, inteligente, criador, projetista, arquiteto, que tudo planejou: a família é um plano de Deus! – não existe acaso nem ocaso mas um caso]. Aqui está presente a inteligência e a sabedoria de um ser que todas as coisas faz para um propósito específico. Nenhuma de suas coisas é feita ao acaso, mas com propósito, com inteligência. Iremos encontrar essa inteligência e propósito até em um grão de areia. Nós somos obra de suas mãos e fazemos parte de seu plano. A família é um dos plano de Deus que
tem uma finalidade.
24 O SENHOR, quäo variadas säo as tuas obras! Todas as coisas fizeste com sabedoria; cheia está a terra das tuas riquezas. (Sl 104:24)

19 O SENHOR, com sabedoria fundou a terra; com entendimento preparou os céus. 20 Pelo seu conhecimento se fenderam os abismos, e as nuvens destilam o orvalho. (Pv 3:19-20)

33 O profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da ciência de Deus! Quäo insondáveis säo os seus juízos, e quäo inescrutáveis os seus caminhos! 34 Porque quem compreendeu a mente do Senhor? ou quem foi seu conselheiro? 35 Ou quem lhe deu primeiro a ele, para que lhe seja recompensado? 36 Porque dele e por ele, e para ele, säo todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém. (Rm 11:33-36)

4 Porque desde a antiguidade näo se ouviu, nem com ouvidos se percebeu, nem com os olhos se viu um Deus além de ti que trabalha para aquele que nele espera. (Is 64:4)

17 E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. (Jo5:17).

Família [a idéia aqui é trabalhar o conceito de família mais no sentido bíblico ligado ao Deus Soberano e Sábio que criou propositadamente a família e que deu a ela uma missão por meio de uma aliança para o cumprimento dos mandatos social, cultural e espiritual, sendo a igreja criada para auxiliar a família nisso]. Não se trata aqui de algo que se foi evoluindo ao longo dos tempos até termos o que temos hoje e cujo sentido da palavra está comprometido e gasto. Os estudiosos da família, sociólogos, psicólogos, teólogos e tantos outros logos formulam suas teorias baseados em estudos, pesquisas, história e creio que têm o seu devido valor, mas não podemos esquecer que o nosso Deus que é soberano (reino, domínio e trono) e que tudo projetou (sábio) também estabeleceu, criou a família e deu a ela uma tarefa (os mandatos) que passará os céus e a terra, jamais deixaram de ser válidos.
Os mandatos:

1. Social (da frutificação, multiplicação e povoamento da Terra – Gen 1:28 )
2. Cultural (de reinar, dominar e aflorar todas as influências e potencialidades grandes e maravilhosas na Terra, de acordo com as leis e modelos que Deus havia estabelecido – Gn 1:28)
3. Espiritual (de continuar a andar com Deus. Ela e o seu marido são proibidos de comer do fruto da árvore – Gn 2:15-17)

Este mandato espiritual foi dado como parte da ordem criacional. Adão e Eva deveriam permanecer em comunhão com Deus. Eles deveriam continuar a andar com Deus quando ele viesse no final da tarde. Eles deveriam ter comunhão com ele. Deveria haver um relacionamento pessoal como o que temos em oração hoje. Parte desse mandato espiritual era a obediência a Deus em relação à proibição de comer o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal. O mandato espiritual tinha uma grande promessa implícita nele. Deus, Adão e Eva tinham um lindo relacionamento pessoal, sem nada entre eles. Para que esse relacionamento permanecesse, Adão e Eva deveriam responder positivamente à afirmação de Deus, como se dita verbalmente — conheça-me, ame-me, obedeça-me, e continue a andar comigo e a manter esse maravilhoso relacionamento espiritual entre nós.

Sobre o relacionamento entre os mandatos:

Nós devemos incluir aqui que os crentes, assim como os não-crentes, estão envolvidos pêlos relacionamentos cultural e social mas os não-crentes não estão envolvidos no espiritual. Ao negar a Deus, os incrédulos negam o mandato espiritual, mas nós devemos entender que Deus, segundo sua vontade, deseja que toda a humanidade seja envolvida pêlos relacionamentos social, cultural e espiritual. ( ...) Para concluir desejamos mencionar três fatores. Primeiramente, estes três tipos de relacionamentos foram estabelecidos; Deus os estabeleceu e exige que sejam honrados, obedecidos e desenvolvidos. Os relacionamentos espiritual, social e cultural como instituições designadas por Deus não devem ser negligenciados, rejeitados ou minimizados. Em segundo lugar, estes três tipos de relacionamentos estão de tal modo inter-relacionados que ignorar ou desobedecer a um deles certamente afetará os outros. Isso pode ser ilustrado por fatos da vida. Problemas sociais afetam as áreas espirituais e culturais. Problemas espirituais afetam as áreas culturais e sociais. Problemas culturais irão afetar o lado social e o espiritual.
A igreja deve servir a família...

O relacionamento espiritual tem sido tristemente distorcido mas Deus proveu meios para sua continuação, por intermédio do Senhor Jesus Cristo. Um sétimo do nosso tempo, o Sabá, domingo, foi instituído como um meio para que esse relacionamento fosse fortalecido. A Igreja é, na verdade, a forma primária de graça para a família. Por meio dela, a família recebe aquilo que precisa para continuar a permanecer no centro do reino, cumprindo suas responsabilidades culturais e sociais. Estamos afirmando que a Igreja é a instituição primária de Deus na Terra? Podemos afirmar que a Igreja é a instituição organizada para ajudar a família a realizar suas tarefas sociais, culturais e espirituais no reino cósmico de Deus.

Tudo pertence a Deus, ao Reino de Deus, portanto nada há de secular e espiritual...

É na família, portanto, que a educação deve começar. A Igreja auxilia o trabalho de educar nos mostrando o que as Escrituras nos ensinam através da pregação e do ensino. No lar, as Escrituras devem ser sempre lidas em preparação para a grande tarefa cultural. Nenhum aspecto da vida pode ser separado como se não pertencesse a Deus, e assim, não faz sentido falar sobre secular e espiritual. Tudo pertence ao reino de Deus.
Concluímos dizendo que a família é colocada de maneira tão central que deve ser vista como o pivô no reino cósmico de Deus. Ele colocou a família como sua subgerente e administradora da Aliança. Nós vimos que a família é básica e central. A família é colocada no centro do reino de Deus e, portanto, a tarefa da família é sub-gerenciar a totalidade do reino cósmico de Deus. Deus está acima de toda a sua criação mas ele colocou seu povo para ser sub-gerente dentro do todo da criação. A Igreja tem o seu papel, deve proclamar a graça, a
salvação e realizar o culto; a Igreja, como instituição, no entanto, não deve se tornar família. Todos os membros de qualquer família devem se tornar ativos nas dimensões culturais da vida. Este não é um papel da Igreja mas da família. O papel principal dos aspectos cultural, social e espiritual no reino cósmico deve ser assumido pelo marido. Assim mulheres devem permanecer ao lado dos maridos e apoiá-los.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Trazendo a Arca - Não vou desistir...

Uma linda canção que nos mostra como devemos agir diante das frustações desse mundo.
"Pois não somos desse mundo mais vivemos nesse mundo"


Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus.” Salmos 90:2.

Existem coisas que são eternas. Deus é eterno! A bíblia diz de eternidade a eternidade tu és Deus! A aliança do marido e esposa, a aliança da nossa família é eterna. A obra que Deus está edificando é eterna. A igreja é de Cristo é eterna. A aliança entre os irmãos, o propósito que eu e vc estamos juntos é eterno. A verdade de Deus é eterna. Pois ele é o alfa e o ômega, o principio e o Fim. VOCÊ É ETERNO.


Quando falamos em eternidade, esse assunto está relacionado com o propósito de Deus da salvação do homem, podemos ver que na criação em Gênesis já existe o contraste entre exterior e interior. Em Gênesis 1:1 o céu aponta para interior e terra para exterior. Nós precisamos da palavra para nascer no espírito. É dito aqui que Deus criou os céus e a terra. Ele inicia pelo coração e espírito e então reforma o exterior. O primeiro ato de conversão é realizado interiormente. Deus cria este espírito, atraindo-o para fora do horrível caos onde jaz, e a seguir Ele liberta o corpo do pecado. Ele dá a este coração um desejo secreto de estar Nele, depois disso, conduz o exterior a renunciar aos compromissos que mantém o coração na morte e inexistência.

Por isso ele diz em Eclesiastes 3:11 – “Tudo fez Deus formoso no seu devido tempo; também pôs a eternidade no coração do homem, sem que este possa descobrir as obras que Deus fez desde o princípio até ao fim”.

Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis”. Romanos 1:20.

Jesus diz o caminho para a eternidade.

Porque é mais fácil passar um camelo pelo fundo de uma agulha do que entrar um rico no reino de Deus E os que ouviram disseram: Sendo assim, quem pode ser salvo? Mas ele respondeu: Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus. E disse Pedro: Eis que nós deixamos nossa casa e te seguimos. Respondeu-lhes Jesus: Em verdade vos digo que ninguém há que tenha deixado casa, ou mulher, ou irmãos, ou pais, ou filhos, por causa do reino de Deus que não receba, no presente, muitas vezes mais e, no mundo por vir, a vida eterna”. Lucas 18:25-30.

A bíblia diz que Deus criou o homem a sua imagem e semelhança, ou seja, Deus é eterno, eu e vc fomos criados para a eternidade, mas você sabe, o homem pecou e com isso veio a morte que é uma eternidade, mas essa sem Deus, sem a presença de Deus.

Com isso veio o plano da redenção. Deus enviou Jesus para morrer na cruz do calvário e através da sua ressurreição, Ele trouxe a vida eterna, a eternidade com Deus. Então esse assunto é importante.

Porém eu quero compartilhar um aspecto da eternidade, que esta dentro dessa salvação de Deus para nós, que é a diferença entre eternidade e o mundo ou a libertação do mundo na nossa vida.

Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele”. 1 João 2:15.

A palavra de Deus fala “não ameis”, existe esse perigo de amarmos as coisas do mundo. O pecado se opõe a Lei de DEUS, e o mundo se opõe ao próprio DEUS.

Porque todo o que é nascido de Deus vence o mundo; e esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé”. I João 5:4.

Essa palavra nos mostra que não é com a força mental, nem com pensamento positivo, mas com a fé. Em Tiago 4:4 lemos que “a amizade do mundo é inimizade de DEUS”.

Podemos afirmar que essa foi uma das grandes preocupações de Jesus com seus discípulos e pode ter certeza que é uma das maiores preocupações de Deus com a nossa vida. A preocupação é tanta que na conversa e oração de Jesus com os discípulos de João 15 até João 17, a palavra mundo aparece 32 vezes.

Eu te glorifiquei na terra, completando a obra que me deste para fazer. Agora, pois, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que eu tinha contigo antes que o mundo existisse. Manifestei o teu nome aos homens que do mundo me deste. Eram teus, e tu mos deste; e guardaram a tua palavra. Agora sabem que tudo quanto me deste provém de ti; porque eu lhes dei as palavras que tu me deste, e eles as receberam, e verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste. Eu rogo por eles; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me tens dado, porque são teus; todas as minhas coisas são tuas, e as tuas coisas são minhas; e neles sou glorificado. Eu não estou mais no mundo; mas eles estão no mundo, e eu vou para ti. Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para que eles sejam um, assim como nós. Enquanto eu estava com eles, eu os guardava no teu nome que me deste; e os conservei, e nenhum deles se perdeu, senão o filho da perdição, para que se cumprisse a Escritura. Mas agora vou para ti; e isto falo no mundo, para que eles tenham a minha alegria completa em si mesmos. Eu lhes dei a tua palavra; e o mundo os odiou, porque não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Não rogo que os tires do mundo, mas que os guardes do Maligno. Eles não são do mundo, assim como eu não sou do mundo. Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade. Assim como tu me enviaste ao mundo, também eu os enviarei ao mundo”. João 17:4-18.

No versículo 6, Jesus manifestou, revelou, mostrou O NOME DE DEUS para nós, e o nome que foi revelado a nós no novo testamento foi o nome do DEUS PAI. No velho testamento não ocorre muito a palavra PAI, mas sim JEOVAH, ELOIM, DEUS DA CRIACAO, pois a revelação do novo testamento é para os filhos por isso o nome que Jesus o FILHO DE DEUS revelou foi o Deus Pai.

Deus Pai é a fonte da vida, é o que gera a vida e essa vida divina que foi colocada em nós é eterna. E é desejo de Deus gerar muitas vidas.

Porém o versículo continua e fala que temos guardado a palavra. Será que nós temos guardado a palavra? Aquele que guarda que vive a palavra, a bíblia diz o mundo vai odiar.

No versículo 10 aprendemos que tudo que é de Deus é nosso. E tudo que é nosso será que é Deus? Esse era o segredo na vida de Jesus.

Em João 17:11, Jesus pede para sermos guardados no nome do Pai. Ser guardado no nome do Pai é ser guardado na Vida do Pai, pois somente os que nascerão do Pai são participantes do nome do Pai. Isso tem a ver com a vida interior, isso tem a ver com a vida divina dentro de nós que precisa ser cultivada, alimentada. E Jesus ora para que o Pai que é Santo nos guarde, pois ainda estamos no mundo. A santidade nos guarda, quando você é santificado ou buscar viver uma vida de santidade você É GUARDADO. Por isso eu e você precisamos ter uma vida mais perto do PAI, em comunhão constante, continua com o Pai.

E depois de santificados e guardados pelo nome do Pai, a palavra diz que somos enviados ao mundo para ser o que Jesus foi no mundo. ELE NÃO ERA DESSE MUNDO. Assim como não somos do mundo, MAS EXISTE UMA OBRA a ser feita.

No versículo 18 nós somos enviados nesse mundo, da mesma maneira que foi enviado Jesus com TUDO DO PAI. Eu e você temos tudo de Deus, toda capacitação para estarmos nesse mundo. Jesus foi enviado tendo Deus Pai como VIDA. Eu e você temos Jesus como nossa vida nesse mundo. E a vida que vivemos hoje não é a do mundo, mas a de Deus.

Porém em nada considero a vida preciosa para mim mesmo, contanto que complete a minha carreira e o ministério que recebi do Senhor Jesus para testemunhar o evangelho da graça de Deus.” Atos 20:24.

E em 1 João 1 ele confirma a oração de Jesus:

(e a vida se manifestou, e nós a temos visto, e dela damos testemunho, e vo-la anunciamos, a vida eterna, a qual estava com o Pai e nos foi manifestada,) o que temos visto e ouvido anunciamos também a vós outros, para que vós, igualmente, mantenhais comunhão conosco. Ora, a nossa comunhão é com o Pai e com seu Filho, Jesus Cristo. Estas coisas, pois, vos escrevemos para que a nossa alegria seja completa.” I João 1:2-4

A nossa alegria é completa com as coisas espirituais. Se sua vida crista se limitar apenas ao natural você não será preenchido. Se sua VIDA CRISTA SE LIMITAR APENAS AS BENCAOS, VOCÊ NÃO VAI SER COMPLETO. Sempre vai ter diferença entre o natural e espiritual, o exterior e o interior. Só aqueles que conhecem ao Senhor podem entrar nessa realidade. Esse conhecer não se dá por Deus te abençoar, não se dá porque seu pai é crente, não se dá pq você veio num culto desse, não se dá por coisas exteriores. Esse conhecimento não se dá por você saber algo respeito de Deus, não se dá por você falar que é evangélico.

Esse conhecer se dá por uma vida vivida Nele, uma vida gerada Nele, uma vida prostrada a Ele, uma vida que contempla e adora ao senhor Jesus o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Aleluia!

Você é o que você come. Quero dizer que qual você alimentar ficará mais forte. Se sua vida for natural, o natural será mais forte, mas se você alimentar seu espírito, seu espírito será mais forte.

Tudo que há no mundo te influencia para uma vida de agrado do EGO, ou seja, viver para você mesmo, agradar a si mesmo, fazer a sua própria vontade. Mas o evangelho tem outro estilo de vida, as palavras de Cristo nos mostram outra realidade.

Podemos ver também nas declarações de Paulo, o padrão e como a vida interior deve ser cultivada:

Porque nenhum de nós vive para si mesmo, nem morre para si. Porque, se vivemos, para o Senhor vivemos; se morremos, para o Senhor morremos. Quer, pois, vivamos ou morramos, somos do Senhor”. Romanos 14:7-8.

"Já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim...". Gálatas 2:20a.

"...todavia não eu, mas a graça de Deus comigo". 1 Coríntios 15:10b.


Fonte: Comunidade Atos dos Apóstolos