quarta-feira, 21 de outubro de 2009

josé saramago (tudo minusculo mesmo) diz que a Bíblia é manual de maus costumes

saramago o polêmico escritor e dramaturgo português, josé saramago, afirmou neste domingo, em Penafiel, que “a Bíblia é um manual de maus costumes, um catálogo de crueldade e do pior da natureza humana”.

Para josé saramago, “Deus só existe na nossa cabeça”.

“Sobre o livro sagrado, eu costumo dizer: lê a Bíblia e perde a fé!”, disse o escritor, numa entrevista concedida à Agência Lusa, a propósito do lançamento mundial do seu novo livro, intitulado “Caim”, que ocorre hoje na cidade portuguesa.

“A Bíblia passou mil anos, dezenas de gerações, a ser escrita, mas sempre sob a dominante de um Deus cruel, invejoso e insuportável. É uma loucura!”, afirma o Nobel da Literatura de 1998, para quem não existe nada de divino na Bíblia, nem no Corão. “O Corão, que foi escrito só em 30 anos, é a mesma coisa. Imaginar que o Corão e a Bíblia são de inspiração divina? Francamente! Como? Que canal de comunicação tinham Maomé ou os redatores da Bíblia com Deus, que lhes dizia ao ouvido o que deviam escrever? É absurdo.Nós somos manipulados e enganados desde que nascemos!” afirmou.

Saramago frisou que “as guerras de religião estão na História, sabemos que foram tragédias".


Eu não vou nem comentar nada sobre esse homem... fica subescrito apenas como escreverei o nome dele daqui pra frente!

sábado, 17 de outubro de 2009

O que aconteceria se um homem como Paulo chegasse a algumas "igrejas" da atualidade?

Primeiro veja uma parte do currículo de Paulo:

"...Cinco vezes recebi dos judeus uma quarentena de açoites menos um; fui três vezes fustigado com varas; uma vez, apedrejado; em naufrágio, três vezes; uma noite e um dia passei na voragem do mar; em jornadas, muitas vezes; em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos entre patrícios, em perigos entre gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre falsos irmãos; em trabalhos e fadigas, em vigílias, muitas vezes; em fome e sede, em jejuns, muitas vezes; em frio e nudez." (2 Coríntios 11.24-27)



Sem sombra de dúvida, se Paulo chegasse com esse currículo a uma destas "igrejas" receberia as seguintes instruções:

- Olha Paulo, creio que você está com algum encosto. Você sente dor de cabeça de vez em quando?
- Paulo, creio que você precisa vir a nossa reunião de libertação, pegar os 7 elementos sagrados e trazer uma oferta para Deus "liberar" a sua libertação. É claro que, tudo isso, depois que você fizer o "Banho do descarrego". Depois disto a vitória é sua irmão!
- As segundas-feiras, você precisaria participar também do nosso Congresso Empresarial. Sua vida está andando para traz, isto é coisa do devorador, ele está destruindo suas finanças! Precisamos orar forte sobre isso. Deus não nos chamou para ser cauda, mas para ser cabeça.
- Ah, Paulo, se você puder vir hoje à noite, talvez possa conseguir pegar uma gota do suor "ungido" do nosso Bispo, aí as coisas se resolvem muito mais rápido para você!

Fico imaginando as respostas de Paulo as falas acima, mas prefiro não escreve-las.
Paulo não serviria para ser membro destas igrejas!

Paulo as rejeitaria e seria rejeitado por elas!
 
Fonte: Esboçando Ideias

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Em busca de um milagre - Conforme Naamã

II Reis 5

Naamã é um personagem bíblico importante não por causa de quem era (não era um israelita), nem por causa das coisas que realizou, mas estritamente por causa de uma grande obra da graça de Deus nele.


Ele era capitão de todos os exércitos da Síria. Os Sírios eram inimigos do povo de Israel, ainda como o são hoje, quase 2900 anos depois. Porém, Naamã era um bom líder e era muito popular com seu rei. Era honroso e seu rei teria feito tudo que pudesse para ajudá-lo, mas não podia ajudá-lo, pois Naamã tinha a incurável e fatal doença da lepra.

Quando uma jovem israelita, que Naamã havia capturado e dado a sua esposa como criada, ouviu isso, falou sobre o profeta Eliseu na cidade da Samaria. Assegurou-lhes que Eliseu poderia curá-lo de sua lepra. Então, Naamã agrupou seus criados, juntou uma grande quantia de riquezas (aproximadamente R$ 225.000) e partiu para Samaria para ver Eliseu.


Agora, Naamã estava orgulhoso e pensava muito grandemente de si mesmo. Esperava que Eliseu saísse para conhecê-lo e que faria uma grande coisa da sua curada; e então, Naamã lhe daria muito dinheiro e iria embora orgulhosamente. Eliseu sabia disso e desejava dar a glória a Deus, não a Naamã ou a si mesmo. Nota que a lepra é como o pecado e a cura dela é como o perdão. Assim, Eliseu não faria nada que exibisse o homem como se tinha feito algo para executar ou merecer essa cura. Apenas mandou seu criado Geazi dizer a Naamã para se banhar no Jordão, um rio sujo. Saberia, assim, que sua cura não vinha de si mesmo, nem da água ou de Eliseu, mas de Deus. Naamã ficou muito furioso por isso, mas, quando um de seus servos racionou com ele, obedeceu e foi curado.

Tentou, então, dar dinheiro a Eliseu. Eliseu recusou, mas Geazi pegou uma parte do dinheiro e a lepra de Naamã caiu sobre ele. Alguém pode se surpreender com tal julgamento severo, mas precisamos lembrar que Deus precavê-se zelosamente contra homens que comercializam coisas sagradas.

Agora que você já conhece a história de Naamã; vamos ver abaixo uma pregação com base em sua vida.



Não esqueça de postar seu comentário.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

O que aprendemos com o silêncio de Deus, conforme o livro do profeta Habacuque.

Habacuque se queixa do silêncio de Deus. Ele está quieto, nada fala sobre os desmandos humanos. Este é o grande problema.

Citando Feinberg: “O silêncio de Deus nos negócios humanos, tanto ontem como hoje, tem sido difícil de aceitar. Mas isso não quer dizer que não haja uma resposta e que a sabedoria divina é incapaz de lidar com a situação. Tudo está sob o seu olhar e todas as coisas estão debaixo do controle de suas poderosas mãos.”.

Sabemos disso, como cristãos. O problema é quando o silêncio divino nos atinge.

Um chefe de família está desempregado, ora a Deus pedindo emprego e não consegue.
Deus está silencioso.
Uma jovem mãe está com câncer, sabe que vai deixar os filhos neste mundo, ora a Deus pedindo cura e ela não vem.
Por que Deus não responde, quando clamamos?

No judaísmo rabínico, posterior a Habacuque, desenvolveu-se o conceito do silêncio de Deus. Os rabinos faziam a exegese de Gênesis 1.3 e perguntavam: "O que havia antes de Deus falar?" e eles mesmos respondiam: "o silêncio de Deus". E desenvolviam a idéia de que Deus se mantivera em silêncio, antes de um feito estrondoso.
O conceito do silêncio de Deus se associou, portanto, a um prelúdio a uma ação grandiosa do Senhor. Podemos tomar este conceito emprestado e falar dos 400 anos de silêncio de Deus, sem profeta, no período intertestamentário, até que viesse o maior de todos os homens, Jesus Cristo.
Deus estava em silêncio, mas isso não significa sua apatia nem que abandonara o povo.
Estava engendrando algo grandioso.
O quê, exatamente, podemos perguntar?
E, como os rabinos, dar a resposta à nossa pergunta: o juízo sobre Judá.

Habacuque via a maldade, a corrupção, o afrouxamento da justiça.
Deus puniria o povo.
Iria enviar os caldeus.
Mas esta resposta angustia mais o profeta.
Os caldeus são piores?
Como usar a maldade máxima para punir a maldade média?
Quem punirá a maldade máxima?
Muitas vezes a resposta divina às nossas perguntas não nos aquieta, mas piora a situação.
Ele é desconcertante.

E pegou Habacuque de jeito. Este volta a expressar sua inquietação. Nosso profeta me ajuda bastante: é possível abrir o coração diante de Deus, confessando os temores, as dúvidas e as perplexidades. Numa segunda resposta, o anúncio é de que Deus julgará os caldeus também.

O silêncio divino cessa e ele revela uma verdade a Habacuque. Verdade que precisamos guardar também conosco: Deus é o Senhor da história. Pune quando quer, usando quem quer. Não é apenas o seu tempo que não é o nosso tempo. Os seus instrumentos também não são os nossos instrumentos. Nossa geração viu o desmonte do maior império mundial de todos os tempos, o bloco soviético. Mais de um terço da população mundial estava subjugado ao poder comunista. Parecia um regime inabalável, um bloco sem fissuras. De repente, desabou. Em alguns países levou anos. Em outros, meses. Em outros, semanas. Em alguns, apenas dias. Mas o que parecia impossível sucedeu em pouco tempo. O império soviético acabou quando chegou o momento de Deus.

Se não há uma resposta verbalizada ao problema do mal em Habacuque, ela está implícita: Deus está no comando. Este é o sentido de 2.20: "Iahweh está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra". Não é um texto litúrgico, para cessar a conversa no salão de cultos, entoado à meia-voz pelo coro da igreja. O "santo templo" é o celestial, em Temã, de onde Iahweh saía para efetuar juízo. Quando ele saía do seu santo templo, a terra tremia: vinha juízo. "Deus veio de Temã e do monte Parã o Santo. A sua glória cobriu os céus, e a terra encheu-se do seu louvor... adiante dele vai a peste, e por detrás praga ardente" (3.3, 5). A oração de Habacuque mostra o seu deslocamento de Temã e como a terra treme diante dele. Calem-se todos. Ele está no templo, assentado para julgar.

"Cale-se" é o hebraico has, uma ordem peremptória, autoritária, sem comportar discussões. Calem-se todos, inclusive você, Habacuque, porque Deus está no comando e está saindo para julgar.

Parece que Deus está em silêncio?
Calemo-nos, ele está para fazer grandes coisas.


Conforme livro do Profeta Habacuque.


O valor de um segredo

Quanto vale um segredo?
Quem o tem, é quem sabe.

Certo senhor, ocupava a função de “guarda de linha” num determinado trecho de uma linha férrea, onde tinha a responsabilidade de estar sempre verificando as condições da estrada, comunicando quaisquer anormalidades aos seus superiores e, em casos excepcionais, de última hora, avisando os maquinistas dos trens por ali em circulação.

Certa noite, sob chuvas muito intensas, um “pontilhão” por onde passava a via férrea, caiu, e o guarda saiu, tarde da noite e sob muita chuva, para avisar o maquinista que logo passaria por ali com sua composição. Seu esforço foi em vão, e o trem prosseguiu como se não houvesse nada, caindo logo a seguir no precipício, causando a morte e o ferimento de muitas pessoas.

O dito “guarda”, além da enorme tristeza pelo acidente, ainda foi responsabilizado pelo ocorrido e devidamente processado. Evidentemente que não queria ser condenado e preso, pois, afinal de contas – pensava - tinha sua família para cuidar. Lamentava profundamente a tragédia, sabia que falhara no desempenho de sua função, mas nem por isso se renderia à sentença sem antes lutar pela sua liberdade. Foi assim que, a seu modo, pediu muito a Deus que não permitisse aos seus julgadores, que lhe perguntassem coisa alguma sobre “o seu grande segredo”. O julgamento transcorreu, como normalmente ocorre, com infinidades de perguntas lhe sendo dirigidas, sobre sua ida ao local, sobre o ter levado a lanterna, sobre o ter sacudido-a, conforme era a orientação, sobre o ter se posicionado bem, de modo visível para o maquinista. Coisas assim. Suas respostas, todas verdadeiras, indicavam que ele fizera tudo o que era de mister fazer, razão pela qual, ao final, foi absolvido.

Finalmente absolvido, levou consigo “o seu grande segredo”, da resposta negativa que, temente a Deus, que era, indubitavelmente daria, se perguntado fosse, mas que ninguém lhe fez, em momento algum do processo: - “O senhor acendeu a lanterna?” Ele, aflito por tudo o que estava acontecendo, se esquecera de acender a lanterna.

Fazendo um paralelo com o fato de que aquele homem tinha um segredo, que o livrou de alguns anos de cadeia, os quais, certamente determinariam dias bem diferentes para sua família já nem tão privilegiada com ele em liberdade, queremos delatar o segredo de alguns, espalhados por todos os lugares deste planeta, segredo este desconhecido de muitos: Jesus “veio para o que era seu (os homens), e os seus (a maioria) não O receberam (porque preferiram receber “outros – meios ou pessoas” para ser seu salvador). Mas, a todos quantos O receberam – entendam – deu-lhes o poder de serem feitos (transformados) filhos de Deus”. Este, o segredo dos filhos de Deus!

por Pr. Milton de Oliveira

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Não temas, filho! Números 21.34a - por Alberto Oliveira




“Disse o SENHOR a Moisés: Não o temas, porque eu o dei na tua mão, a ele, e a todo o seu povo, e a sua terra...” Números 21.34a.


Os hebreus começavam sua caminhada de lutas até tomar a Terra Prometida (Israel). Em meio a murmurações e pecados, punições e perdão Divino, já tinham visto como a mão do Senhor era (e é) poderosa e fiel. A princípio, o povo somente pediu passagem a alguns reis, mas estes saíram com espada contra os hebreus. O rei de Arade lutou contra os hebreus e prevaleceu, mas Israel fez um voto com o Senhor e Ele entregou Arade (1), Seom (2).
Depois Ogue, rei de Basã, que não tinha nada com o povo hebreu, saiu a lutar contra eles, com todo o seu povo. É nesse momento que Deus fala a Moisés: Não temas. O Senhor deu vitória a Israel e fez com que nenhum do povo de Ogue permanecesse vivo.



Por que não temer? 1 porque Deus é que nos fala; 2 porque Ele entregou nossos inimigos em nossas mãos; 3 porque Deus nos dá a vitória, mas isso não significa que não teremos de lutar, mesmo que pacificamente.


Aplicação: Você já deve ter passado por uma situação assim: está almejando uma promoção em um setor de seu trabalho, mas, outro funcionário, que nada tem com você nem com sua vaga, nem ao menos seria prejudicado, resolve tentar derrubar você. Pode acontecer na faculdade, na escola, em casa e talvez (e infelizmente) até em seu ministério. Vez ou outra há alguém que nem conhecemos direito querendo nos derrubar. Então começa as especulações: é pecado, é o diabo, ele quer minha vaga, é inveja, etc. Não importa o motivo, o que importa é o que o Senhor tem a lhe dizer: não tema – e como você vai lidar com a situação. O contexto do texto é de tomar posse de terra, além do juízo do Senhor aos antigos moradores, faladondo em morte. O Antigo Testamento deve ser interpretado à luz do Novo Testamento. Sendo assim, vale o princípio de que “os inimigos foram entregues em nossas mãos”, interpretado a luz do NT onde lemos que “nossa luta não é contra o sangue, nem carne (ou seja, pessoas) (3)”, há outra atitude a ser tomada. Também não sairemos com uma “espada espiritual” cortando demônios ao meio, como muitos afirmam...


Jesus nos ensinou a estratégia e a atitude para esta luta “contra o homem” (ou contra nós mesmos): “Eu, porém, vos digo: não resistais ao perverso; mas, a qualquer que te ferir na face direita, volta-lhe também a outra (...) amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem (...) bendizei aos que vos maldizem, orai pelos que vos caluniam (...) Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros.” (4). Se a luta for contra as forças das trevas, basta as resistir (5). Mas o ser-humano tem de ser conquistado através do amor e dos frutos do Espírito (6). Parte importante deste processo é não temer. O medo ou nos paralisa ou nos torna agressivos. Podemos mudar a atmosfera ao nosso redor se confiarmos nas promessas do Senhor. Os “Arades”, “Seoms” e “Ogues” do nosso dia a dia não precisam ser mortos, precisam ser conquistados por um embaixador do evangelho (7). Somos agentes da reconciliação (8), para que se cumpra o quinto verso do Salmo 23: “Preparas-me uma mesa na presença dos meus adversários”. De duas uma, ou comeremos em comunhão com um ex-inimigo que conquistamos (9); ou no mínimo comeremos sem ele, mas em obediência e em companhia do Senhor.


(1) Nm 21.1-3; (2) Nm 21.21-35; (3) Ef 6.12; (4) Mt 5.39, 44; Lc 6.28 e Jo 13.34-35; (5) Tg 4.7; (6) Gl 5.22-25; (7) Ef 6.20; (8) 2Co 5.18; (9) conforme 2Re 6.12-23.

Ave Crux, Unica Spes! 
Postagem publica no blog do meu amigo Beetochurch (Alberto Oliveira); Ecclesia Semper Reformanda.
E aproveitando a publicação, quero felizmente dedicar  votos de longevidade ao Blog  Ecclesia Semper Reformanda , com textos e artigos maravilhosos, e parabenizar   pelo seu PRIMEIRO ANIVERSÁRIO.